Independentemente da análise que cada um possa fazer, consoante a sua cor clubística, é justo que se reconheça a força de vontade, o querer e o espírito guerreiro com que a maioria dos jogadores leoninos (não, não foram todos) se entregou ao jogo, contra todas as incidências que desde o primeiro minuto lhes minaram a confiança.
Não se pode dissociar o jogo de Alvalade, que corresponde a 50% da eliminatória, do encontro de Madrid. Em Espanha, com 11 de cada lado, o Sporting esteve melhor, mais acutilante e perigoso. Em inferioridade numérica, controlou o ímpeto adversário, tendo Kun Aguero sido controlado inteligentemente. O que falhou então para que o jovem argentino tivesse deslumbrado com tanta facilidade? Em primeiro lugar há que dar mérito ao Aguero, não vamos desvalorizar o seu talento, se fosse um ponta de lança banal não era o protagonista que todos sabemos que é, pretendido por toda a Europa capitalista! E é bom que se diga isto, não estamos a falar de um Orlando Sá ou de um Weldon, por exemplo. Em segundo lugar tenho obrigatoriamente de falar desse erro que foi a expulsão de Tonel. Se a expulsão de Grimi custou ao Sporting 60 minutos de inferioridade numérica, hipotecando largamente qualquer chance de marcar golos no Vicente Calderon, a exclusão de Tonel teve efeitos práticos não nos derradeiros minutos do jogo de Espanha, mas sim na recepção ao Atlético, sobretudo na marcação a Aguero. Tonel não é um central de nível mundial, mas não desaprende numa semana, e se foi tremendamente eficaz a bloquear o argentino, deve-se no mínimo conceder o benefício da dúvida quanto ao sucesso nessa tarefa. Delegar em Caneira, jogador que nesta temporada passou mais tempo no ginásio do que a treinar, a função de marcação a Aguero não indiciava nada de bom, como veio a acontecer, infelizmente para os adeptos leoninos. É sina leonina, se a lei de Murphy é mundialmente conhecida, a lei de Alvalade, que diz algo como “não pode o Sporting estar feliz por 15 dias que logo há-de surgir algo para devastar o clube internamente” é muito conhecida pelos sportinguistas, e o pseudo caso Izmailov é a prova que confirma a tal lei, num dia tão importante, já com a equipa carregada de baixas na defesa e sem poder contar com a gazua Djaló, peça preponderante nas vitórias frente a Everton e FC Porto, a notícia da ausência do russo foi um golpe mais profundo que qualquer um dos golos do Atlético.
Neste parágrafo anterior encontram-se os motivos para a eliminação do Sporting. Ausência de Tonel por erro arbitral grosseiro, ausência por lesão dos alas Izmailov e Djaló, cruciais na abertura de brechas nas defesas contrárias, génio de Aguero e, last but not least, a falta de rigor do árbitro que permitiu aos espanhóis jogar com 11 nos vinte minutos finais. Mérito do Atlético de Madrid? Mérito de Quique Flores? Não brinquem comigo, a falta de classe e categoria de ambos ficou bem patente no jogo em Espanha, ontem viveram da genialidade de um miúdo que está claramente a mais naquele clube e, em 180 minutos, bem podem agradecer à falta de critério e honestidade dos árbitros europeus, como é possível Paulo Assunção passar 2 jogos inteiros sem um único cartão amarelo quando fez faltas suficientes para ter visto 3 ou 4?
Cai o Sporting de pé, cai um treinador, cai boa parte do plantel, e não caem pelo que fizeram ontem, mas sim pela miserável época que começou (sim, é verdade) em Agosto de 2009! A ilusão das últimas 3 semanas não pode servir para desculpabilizar uma boa dúzia de “craques” que têm de ser corridos do clube. A seu tempo dedicarei um post sobre o que desejo para o futuro do meu clube, mas o futuro do meu clube não pode passar por bitaites de ministros, nem por médicos incompetentes.
Quanto ao Benfica, está de parabéns, mas eu não dou os parabéns ao Benfica por eliminar o Marselha, dou os parabéns por ter eliminado os duplos que ontem apareceram no Velodrome. Bem sei que os lampiões querem ficar com o mérito todo, mas santa paciência, para esse peditório não dou! Como pode uma equipa que na Luz criou 5 magníficas ocasiões de golo, trocando a bola a seu bel-prazer (muito embora Fernando Seara, a voz de muitos milhares que pensaram igual certamente, tenha afirmado que o Benfica teve azar por ter sofrido o empate… esqueceu-se foi de mencionar que teve sorte quando não chegou ao intervalo com 3 no saco…) actuar em casa sem qualquer chama, sem velocidade, sem sentido colectivo, sem ponta por onde se pegasse?!? O Benfica aproveitou e fez um belo jogo, ganhou com mérito e, tudo somado, passou a eliminatória com louvor. Mas escusavam fazer palhaçadas, desde as queixas do árbitro (ouvi falar em 3 penalties, engraçado que só vi sobre o Ramires, mas onde estariam estes entendidos aquando da exibição do Viktor Karzai frente à Fiorentina…) até ao momento cómico da noite, com o JJ afirmando que o Marselha marcou com felicidade, sem mérito, quando o Maxi Pereira faz 2 golos em 2 frangos! Se na Luz foi o que todos vimos, ontem um remate a 40 metros, enrolado, nunca pode ser considerado uma jogada colectiva como afirmou o JJ e muito menos se pode considerar golaço quando Mandanda, o artista que pensa ser GR, se atira para tentar a defesa, quando o mais fácil e natural seria dar dois passos ao lado e depois sim, lançar-se para agarrar tranquilamente um remate sem ponta por onde se pegasse! Se há 20 anos ficou na história a mão do Vata, agora foi a falta de mãos de outro preto que marcou a história da eliminatória…
Entretanto já há sorteios. Liverpool e Valência serão as minhas alegrias, estou certo disso. Já o Barcelona, que queria orgasmar-se em Bernabeu, vai ter Arsenal e Inter até lá chegar. Vai precisar de muito viagra para se aguentar de pé até Madrid, penso eu de que…
Não se pode dissociar o jogo de Alvalade, que corresponde a 50% da eliminatória, do encontro de Madrid. Em Espanha, com 11 de cada lado, o Sporting esteve melhor, mais acutilante e perigoso. Em inferioridade numérica, controlou o ímpeto adversário, tendo Kun Aguero sido controlado inteligentemente. O que falhou então para que o jovem argentino tivesse deslumbrado com tanta facilidade? Em primeiro lugar há que dar mérito ao Aguero, não vamos desvalorizar o seu talento, se fosse um ponta de lança banal não era o protagonista que todos sabemos que é, pretendido por toda a Europa capitalista! E é bom que se diga isto, não estamos a falar de um Orlando Sá ou de um Weldon, por exemplo. Em segundo lugar tenho obrigatoriamente de falar desse erro que foi a expulsão de Tonel. Se a expulsão de Grimi custou ao Sporting 60 minutos de inferioridade numérica, hipotecando largamente qualquer chance de marcar golos no Vicente Calderon, a exclusão de Tonel teve efeitos práticos não nos derradeiros minutos do jogo de Espanha, mas sim na recepção ao Atlético, sobretudo na marcação a Aguero. Tonel não é um central de nível mundial, mas não desaprende numa semana, e se foi tremendamente eficaz a bloquear o argentino, deve-se no mínimo conceder o benefício da dúvida quanto ao sucesso nessa tarefa. Delegar em Caneira, jogador que nesta temporada passou mais tempo no ginásio do que a treinar, a função de marcação a Aguero não indiciava nada de bom, como veio a acontecer, infelizmente para os adeptos leoninos. É sina leonina, se a lei de Murphy é mundialmente conhecida, a lei de Alvalade, que diz algo como “não pode o Sporting estar feliz por 15 dias que logo há-de surgir algo para devastar o clube internamente” é muito conhecida pelos sportinguistas, e o pseudo caso Izmailov é a prova que confirma a tal lei, num dia tão importante, já com a equipa carregada de baixas na defesa e sem poder contar com a gazua Djaló, peça preponderante nas vitórias frente a Everton e FC Porto, a notícia da ausência do russo foi um golpe mais profundo que qualquer um dos golos do Atlético.
Neste parágrafo anterior encontram-se os motivos para a eliminação do Sporting. Ausência de Tonel por erro arbitral grosseiro, ausência por lesão dos alas Izmailov e Djaló, cruciais na abertura de brechas nas defesas contrárias, génio de Aguero e, last but not least, a falta de rigor do árbitro que permitiu aos espanhóis jogar com 11 nos vinte minutos finais. Mérito do Atlético de Madrid? Mérito de Quique Flores? Não brinquem comigo, a falta de classe e categoria de ambos ficou bem patente no jogo em Espanha, ontem viveram da genialidade de um miúdo que está claramente a mais naquele clube e, em 180 minutos, bem podem agradecer à falta de critério e honestidade dos árbitros europeus, como é possível Paulo Assunção passar 2 jogos inteiros sem um único cartão amarelo quando fez faltas suficientes para ter visto 3 ou 4?
Cai o Sporting de pé, cai um treinador, cai boa parte do plantel, e não caem pelo que fizeram ontem, mas sim pela miserável época que começou (sim, é verdade) em Agosto de 2009! A ilusão das últimas 3 semanas não pode servir para desculpabilizar uma boa dúzia de “craques” que têm de ser corridos do clube. A seu tempo dedicarei um post sobre o que desejo para o futuro do meu clube, mas o futuro do meu clube não pode passar por bitaites de ministros, nem por médicos incompetentes.
Quanto ao Benfica, está de parabéns, mas eu não dou os parabéns ao Benfica por eliminar o Marselha, dou os parabéns por ter eliminado os duplos que ontem apareceram no Velodrome. Bem sei que os lampiões querem ficar com o mérito todo, mas santa paciência, para esse peditório não dou! Como pode uma equipa que na Luz criou 5 magníficas ocasiões de golo, trocando a bola a seu bel-prazer (muito embora Fernando Seara, a voz de muitos milhares que pensaram igual certamente, tenha afirmado que o Benfica teve azar por ter sofrido o empate… esqueceu-se foi de mencionar que teve sorte quando não chegou ao intervalo com 3 no saco…) actuar em casa sem qualquer chama, sem velocidade, sem sentido colectivo, sem ponta por onde se pegasse?!? O Benfica aproveitou e fez um belo jogo, ganhou com mérito e, tudo somado, passou a eliminatória com louvor. Mas escusavam fazer palhaçadas, desde as queixas do árbitro (ouvi falar em 3 penalties, engraçado que só vi sobre o Ramires, mas onde estariam estes entendidos aquando da exibição do Viktor Karzai frente à Fiorentina…) até ao momento cómico da noite, com o JJ afirmando que o Marselha marcou com felicidade, sem mérito, quando o Maxi Pereira faz 2 golos em 2 frangos! Se na Luz foi o que todos vimos, ontem um remate a 40 metros, enrolado, nunca pode ser considerado uma jogada colectiva como afirmou o JJ e muito menos se pode considerar golaço quando Mandanda, o artista que pensa ser GR, se atira para tentar a defesa, quando o mais fácil e natural seria dar dois passos ao lado e depois sim, lançar-se para agarrar tranquilamente um remate sem ponta por onde se pegasse! Se há 20 anos ficou na história a mão do Vata, agora foi a falta de mãos de outro preto que marcou a história da eliminatória…
Entretanto já há sorteios. Liverpool e Valência serão as minhas alegrias, estou certo disso. Já o Barcelona, que queria orgasmar-se em Bernabeu, vai ter Arsenal e Inter até lá chegar. Vai precisar de muito viagra para se aguentar de pé até Madrid, penso eu de que…
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