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sábado, 20 de outubro de 2007

O Jornalismo no futebol


Carlos Daniel

Em 2006-09-20 divergências com os restantes membros da direcção de Informação, liderada por Luís Marinho, foram, segundo anunciou Carlos Daniel à redacção do Porto o motivo da demissão. Entre elas está o recente Mundial de futebol, onde ficou bem patente o desencontro com o subdirector que tutela o Desporto, Miguel Barroso, como ficou expresso nas páginas deste jornal. Daniel, recorde-se, sacudiu a água do capote relativamente ao facto de a RTP ter deitado dinheiro à rua ao não transmitir alguns resumos da prova, nomeadamente um do grupo de Portugal, o jogo entre Angola e Irão. O jornalista disse que se limitava a apresentar o programa, não lhe cabendo a responsabilidade de fazer o alinhamento, ou seja, uma indirecta a Barroso.Carlos Daniel foi afastado da narração dos jogos da Selecção, sendo substituído, na Finlândia, no primeiro jogo de Portugal na qualificação para o Euro’2008, por Hélder Conduto. A decisão prender-se-á com a má relação entre a Federação Portuguesa de Futebol e Daniel, que já durava há algum tempo, embora se tenha agudizado na Alemanha, por ocasião do Mundial. Na circunstância, Gilberto Madaíl, presidente da FPF, chegou a telefonar à administração da RTP dando conta do seu desagrado pelo programa que o jornalista conduzia a partir do território germânico e alusivo à competição que Portugal concluiu no quatro posto. No anúncio aos jornalistas sediados no Porto foi, de resto, bastante crítico relativamente à equipa da RTP na capital. “Em Lisboa, trabalham nabos! O também pivô do ‘Jornal da Tarde’ limitou-se a confirmar a demissão e a administração fez o mesmo.

Luis Freitas Lobo

Para ele, mais do que cinco continentes e sete mares, o mundo é um infinito conjunto de campos de futebol com muitas casas á volta. Todos os dias pensa em futebol e fa-lo sempre partindo da única forma que entende ser possível conceber: a emoção, descoberta tanto nas jogadas de Pelé ou Maradona, como nos gestos dos meninos descalços nos baldios de Buenos Aires, Rio de Janeiro, Moçambique ou Bombaim. Formado em Direito, em 1993, desde sempre permaneceu a paixão pela escrita e pelo futebol, e, como gosta de dizer, quando um homem tem uma paixão, o melhor que tem a fazer é tratar dela.... Na radio, colabora regularmente na Antena 1.Actualmente, colabora também como colunista no jornal PUBLICO, e na televisão, como comentador da RTP. Desde o primeiro olhar, aprendeu a apreciar o futebol na sua vertente artística, sempre num cruzamento entre a cultura e o desporto, a arte e o futebol.

"Ninguém tem mais cliques no Google do que ele. Quando o sistema empanca dizemos logo:'lá anda o Luís Freitas Lobo feito maluco à procura de jogadores", afirmava um técnico informático...

António Tadeia

No FC Porto-Sporting, após um passe para Postiga, Polga desarmou o avançado, a bola correu até Stojkovic, que a agarrou. Pedro Proença assinalou livre indirecto na linha de pequena área e dali nasceu o golo que decidiu o jogo. Não me senti escandalizado pela decisão, como não me chocaria o seu contrário. Já vi árbitros marcarem falta, já vi outros deixarem passar, pelo que o mais avisado é fazer o que disse Paulo Bento: "meter a bola longe da área". Da mesma forma, não me espantou que, em "O Jogo", dois árbitros achassem que Proença fez bem e outros dois que fez mal. Porquê? Na lei diz-se que deve ser marcado livre indirecto se "o guarda-redes tocar a bola com as mãos depois de esta ter sido deliberadamente pontapeada para ele por um colega". O problema é mesmo esse: o deliberadamente. No fundo, o que Proença devia ter feito era perguntar: "Ó sr. Polga, você queria mesmo passar a bola ao guarda-redes ou limitou-se a cortá-la para onde estava virado?" Passaríamos a ter muitos defesas a confessar limitações técnicas e acabavam os livres indirectos. Há quem diga que um dos segredos do futebol é esta subjectividade, que permite a discussão à segunda-feira. Mas isso era antes do "Apito Dourado".
São reportagens como estas que fazem de Antóno Tadeia aquilo que ele é. Enquanto não se conseguir libertar das pessoas do seu passado jornalístico não evoluirá mais que este patamar.
É trabalhador, profissional e gosta de futebol. Falta a coragem para dar "aquele pequeno grande" passo...
Todos os gostam de futebol aguardam por esse momento amigo António.

PS: Não coloquei aqui o Manha e Leonor (como é evidente) porque o post é sobre o jornalismo no futebol ... !?!