1. Pré Época FC Porto
A pré temporada portista fica marcada pela perda de dois jogadores de elevada influência no conjunto azul e branco, o goleador de espírito guerreiro Lisandro López e o cerebral e líder Lucho Gonzalez. Verdade seja dita que, com os mais de 60 milhões que o FC Porto angariou com o mercado de transferências, não seria difícil encontrar um goleador (para o
nível do campeonato português, com o objectivo de marcar 15 a 20 golos, e com o poder económico do clube portuense, não seria difícil convencer um jogador competente para tal missão) e um jogador talentoso para pautar o jogo atacante da equipa. O problema é encontrar o tal avançado que também seja guerreiro e o tal talento que seja igualmente líder, de preferência humilde e igualmente trabalhador. Ou seja, mesmo com 60 milhões em caixa, a tarefa portista não é fácil.
É preciso notar que nem tudo são espinhos. Pior seria ter ficado sem esses jogadores e não ter possibilidade económicas para os substituir. Mas ter dinheiro não significa saber como gastá-lo. E o Porto, pese as boas contratações, é também conhecido por comprar muito. Esta época foram mais de uma equipa, fora os que seguiram directos para os juniores e/ou para clubes amigos. Quem chegou então para substituir os argentinos? Falcao e Belluschi. À primeira vista, clubite à parte, não chegam perto da classe dos seus precedentes. Obviamente que as primeiras impressões não são definitivas, seja para o bem ou para o mal, mas boatos sobre uma futura transferência do brasileiro Kleber (por 10 milhões de euros, realmente o clube portista compete num campeonato à parte quando se fala em dinheiro…) significa que a nação portista está desconfiada do real valor do colombiano para servir como substituto de Lisandro López.
Mas há mais notícias positivas. Bruno Alves, que estava condenado a sair para equilibrar as contas (os 30 milhões do seu passe seriam iguais aos 40 milhões do passe de Quaresma se por acaso não surgisse a patetice do mercado, Cissokho o dentuças desalinhadas, para “salvar” a venda do Alves por metade dos 30…) acabou por ficar, Raul Meireles apresenta-se para a nova temporada com a vontade férrea de se tornar líder do meio campo portista e Hulk, sem o brilho de Lisandro
para o ofuscar, pode explodir, caso decida jogar em prol da equipa e se deixar de pontapés para a baliza desde o meio campo. Material humano não falta no clube, a equipa titular mantém 8 dos 11 habituais titulares, inclusivé a troca do Cissokho pelo Alvaro Pereira não prejudicou em nada a equipa, tudo leva a crer que o FC Porto estará na corrida pelo título até final da competição.
Os jogos de preparação não trouxeram novidades tácticas, espera-se o mesmo do treinador, equipa em 4x3x3, posse de bola e pouca rotação entre o lote titular e os habituais suplentes. Fica a dúvida se esta é a época em Mariano Gonzalez justifica, por fim, o motivo pelo qual o Inter de Milão o contratou há uns anos atrás, quando revelou ser mais do que um jogador lutador. O que foi possível verificar, sobretudo nos últimos jogos de preparação e na Supertaça, é a elevada dependência do conjunto de Hulk, quando as equipas defendem com competência, impedindo que o meio campo portista crie jogo para os flancos e ponta de lança. A solução de Jesualdo (eu acho que ele não tem solução, deixa é o tempo passar e espera que algo aconteça, é ele e eu no Championship Manager, somos dois excelentes treinadores, modéstia aparte) é uma incógnita e Hulk surge, correndo, rematando, remando contra o marasmo táctico. Obviamente que a maioria das equipas nacionais não causarão grande mossa (sobretudo as treinadas pelo Carvalhal, Domingos, Jorge Costa, vai uma aposta?) mas quando as dificuldades apertarem, ao contrário do que diz o Jesualdo, é bola pro Hulk e fé em Deus! O que me parece limitado, mas é esperar para ver, fazer análises no fim
de época é muito mais fácil, este é a minha análise para a época. Ainda assim, com um Gervásio no banco e com contratações que são incógnitas (alguém sabe o que vale Valeri? Como se contrata um jogador, rotulado de craque, e não se coloca a jogar? Alguém sabe qual a sua posição em campo?...) o FC Porto parte como o favorito para a renovação do título de campeão, pelo que vale em campo e pelo que vale nos esgotos que regem o futebol português. Se fosse pela competência das personagens que treinam só por milagre a equipa se manteria na corrida pelo título, aliás, é a falta de competência no banco portista que torna este campeonato mais competitivo. Obrigado, portanto, à direcção portista.
Uma palavra ainda para Silvestre Varela. Viu-o jogar ao vivo em Alvalade, na primeira jornada do campeonato 2005/06, frente ao Belenenses. Varela tinha dado nas vistas ao serviço do Casa Pia e na Selecção Nacional de Esperanças, depois de um percurso promissor nas camadas jovens leoninas. Não foi de espantar que, tal como Moutinho e Nani, Varela ficasse nesse plantel, ainda ás ordens de Peseiro. Mas o que relembro desse jogo, bem como dessa época, é de um Varela trapalhão, rápido mas inconsequente, sem saber o que fazer com a bola. Não quero com isto dizer que o jogador não vale nada, no entanto muitos são os que perdem o comboio do futebol sénior, tendo prometido tanto nos escalões de formação, e muitos são os que fazem o percurso inverso, de patinhos feios dispensados por falta de peso e altura a craques entre os graúdos! Silvestre Varela ainda passou pelo Huelva onde não se destacou da mediania, levando o Sporting a não avançar num novo vínculo laboral. Foi no Estrela da Amadora, clube onde a exigência era praticamente nula que Silvestre se desinibiu e revelou novamente ao Planeta Futebol tudo que tinha prometido. O Porto acredita poder reabilitar o (ainda) miúdo, não desejo o contrário, enquanto não se revelarem ingratos sou sempre a favor dos “putos de Alcochete”, vou seguir Varela com especial atenção, já que o Diogo Viana foi parar aos confins de uma equipa secundaríssima da Holanda, a ver se aproveitam esta pérola ao se fazem jus ao provérbio dos porcos e das pérolas…
A pré temporada portista fica marcada pela perda de dois jogadores de elevada influência no conjunto azul e branco, o goleador de espírito guerreiro Lisandro López e o cerebral e líder Lucho Gonzalez. Verdade seja dita que, com os mais de 60 milhões que o FC Porto angariou com o mercado de transferências, não seria difícil encontrar um goleador (para o

É preciso notar que nem tudo são espinhos. Pior seria ter ficado sem esses jogadores e não ter possibilidade económicas para os substituir. Mas ter dinheiro não significa saber como gastá-lo. E o Porto, pese as boas contratações, é também conhecido por comprar muito. Esta época foram mais de uma equipa, fora os que seguiram directos para os juniores e/ou para clubes amigos. Quem chegou então para substituir os argentinos? Falcao e Belluschi. À primeira vista, clubite à parte, não chegam perto da classe dos seus precedentes. Obviamente que as primeiras impressões não são definitivas, seja para o bem ou para o mal, mas boatos sobre uma futura transferência do brasileiro Kleber (por 10 milhões de euros, realmente o clube portista compete num campeonato à parte quando se fala em dinheiro…) significa que a nação portista está desconfiada do real valor do colombiano para servir como substituto de Lisandro López.
Mas há mais notícias positivas. Bruno Alves, que estava condenado a sair para equilibrar as contas (os 30 milhões do seu passe seriam iguais aos 40 milhões do passe de Quaresma se por acaso não surgisse a patetice do mercado, Cissokho o dentuças desalinhadas, para “salvar” a venda do Alves por metade dos 30…) acabou por ficar, Raul Meireles apresenta-se para a nova temporada com a vontade férrea de se tornar líder do meio campo portista e Hulk, sem o brilho de Lisandro

Os jogos de preparação não trouxeram novidades tácticas, espera-se o mesmo do treinador, equipa em 4x3x3, posse de bola e pouca rotação entre o lote titular e os habituais suplentes. Fica a dúvida se esta é a época em Mariano Gonzalez justifica, por fim, o motivo pelo qual o Inter de Milão o contratou há uns anos atrás, quando revelou ser mais do que um jogador lutador. O que foi possível verificar, sobretudo nos últimos jogos de preparação e na Supertaça, é a elevada dependência do conjunto de Hulk, quando as equipas defendem com competência, impedindo que o meio campo portista crie jogo para os flancos e ponta de lança. A solução de Jesualdo (eu acho que ele não tem solução, deixa é o tempo passar e espera que algo aconteça, é ele e eu no Championship Manager, somos dois excelentes treinadores, modéstia aparte) é uma incógnita e Hulk surge, correndo, rematando, remando contra o marasmo táctico. Obviamente que a maioria das equipas nacionais não causarão grande mossa (sobretudo as treinadas pelo Carvalhal, Domingos, Jorge Costa, vai uma aposta?) mas quando as dificuldades apertarem, ao contrário do que diz o Jesualdo, é bola pro Hulk e fé em Deus! O que me parece limitado, mas é esperar para ver, fazer análises no fim

Uma palavra ainda para Silvestre Varela. Viu-o jogar ao vivo em Alvalade, na primeira jornada do campeonato 2005/06, frente ao Belenenses. Varela tinha dado nas vistas ao serviço do Casa Pia e na Selecção Nacional de Esperanças, depois de um percurso promissor nas camadas jovens leoninas. Não foi de espantar que, tal como Moutinho e Nani, Varela ficasse nesse plantel, ainda ás ordens de Peseiro. Mas o que relembro desse jogo, bem como dessa época, é de um Varela trapalhão, rápido mas inconsequente, sem saber o que fazer com a bola. Não quero com isto dizer que o jogador não vale nada, no entanto muitos são os que perdem o comboio do futebol sénior, tendo prometido tanto nos escalões de formação, e muitos são os que fazem o percurso inverso, de patinhos feios dispensados por falta de peso e altura a craques entre os graúdos! Silvestre Varela ainda passou pelo Huelva onde não se destacou da mediania, levando o Sporting a não avançar num novo vínculo laboral. Foi no Estrela da Amadora, clube onde a exigência era praticamente nula que Silvestre se desinibiu e revelou novamente ao Planeta Futebol tudo que tinha prometido. O Porto acredita poder reabilitar o (ainda) miúdo, não desejo o contrário, enquanto não se revelarem ingratos sou sempre a favor dos “putos de Alcochete”, vou seguir Varela com especial atenção, já que o Diogo Viana foi parar aos confins de uma equipa secundaríssima da Holanda, a ver se aproveitam esta pérola ao se fazem jus ao provérbio dos porcos e das pérolas…
2. Pré Época SL Benfica
A silly season entre Junho e Agosto tem sempre o mesmo campeão: o SL Benfica! Acaba por ser monótono, são o


Regressando ao treinador. Jorge Jesus merece esta oportunidade. Tal como mereceriam Manuel Cajuda, Jaime Pacheco, Vitor Oliveira, Manuel Machado, por exemplo, treinadores com anos de experiência e que nunca tiveram a oportunidade de provar se são competentes para equipas cujos objectivos são superiores à mera manutenção ou algo mais do que um 4º lugar na classificação final. Jesus vai ter a sua oportunidade, sabe que só terá esta se for mal sucedido, tem a felicidade de entrar numa época onde os (poucos) bons jogadores benfiquistas não sairam e o clube soube contratar bem. Há quem diga que o Benfica não vendeu porque não quis, obviamente que tretas destas nem o Jorge Máximo e o Barbas, expoentes máximos da demência lampiã, conseguiram engolir. E eles engolem de tudo, desde relva do antigo estádio até à inocência de Vale e Azevedo! O Benfica não vendeu porque o preço estipulado para os seus jogadores era simplesmente ridículo. Exemplos? Desde 20 milhões pelo Di fiteiro aos 5 milhões pelo Yebda. Já para não falar nos 50 milhões pelo Cardozo, só superados pelos 90 milhões do Mantorras. Eu também vendo o meu cabelo para ser implantado em carecas por 10 milhões, faltam é propostas. E por falar em propostas, o único que as teve foi Luisão, cujo valor considerado como limite foi de 8 milhões de euros. Bem longe dos 20 m

Fc Porto arranca no km 5
SL Benfica arranca no km 3,5
Sporting CP arranca no km 2
Restante arraia-miúda parte do km 0 (alguns nem chegam a partir, apenas aparecem para acenar às cameras de tv)
A vantagem portista é reconhecida, o conjunto encarnado recuperou terreno e a equipa leonina parte em desvantagem mas está em prova. Como dizem os americanos, Play Ball!