Rescaldo do Porto - Sporting visto por um Portista sentado atrás de uma das balizas:

Comecei o jogo apreensivo devido às declarações do treinador do Porto que nem sequer me merecem mais comentários. Mais apreensivo fiquei quando vi Benny "preso ao chão" Maccarthy na equipa inicial.

Durante a primeira parte foi nítido de ver a superioridade do FCP na criação de lances perigosos, era por demais evidente a facilidade com que o FCP chegava à linha e criava perigo, que infelizmente para mim, nunca foi aproveitado como deve de ser. Ainda por cima com o agarrado ao chão, a tarefa dos centrais do SCP tornou-se mais fácil pois rapidamente viram que não se precisavam de preocupar por aí com o Benny.

A segunda parte começa com um brinde do Pepe que o Carlos Martins soubre transformar num belo passe e prontos - já começa a ser costume no Dragão este ano – golo para o adversário, um falhanço um golo sofrido.

A partir daí o SCP continuou com o jogo que veio fazer ao Dragão, e que maior parte das equipas já viram que têm de fazer, isto é, defendeu, defendeu, destruiu, defendeu e defendeu. O Porto empata e o jogo segue a mesma toada até ao fim. Uma equipa a tentar e a outra a evitar o golo.

Passando agora a outros aspectos do jogo:

Tácticas :

FCP não apresentou nada de novo, para além da estúpida substituição do Hugo Almeida pelo Benny. Acho que o Porto começou aqui a mostrar que o jogo não era para ganhar mas sim para empatar. Independentemente de tudo isto, a táctica, com mais acerto na hora do remate teria resultado sem problemas.

SCP – apesar de ter andado a apregoar que não assinava o papel para o empate e que vinha para jogar de igual para igual, o que é certo é que o medíocre jogador Paulo Bento passou para a equipa do SCP a sua mediocridade agora como treinador. Assim veja-se que o SCP tinha dois jogadores para atacar (Nanny, Deivid) e os outros para defender. Moutinho encostado a Rogério para tapar Quaresma, Carlos Martins encostado a Tello para tapar Lucho e Jorginho e os restantes empenhados a defender. Rapidamente o Paulo Bento transforma este SCP num BFC “à la Jaime Pacheco” em que o fundamental é tentar por todos os modos não deixar o adversário jogar e rezar para que, com a ajuda do árbitro, a bola vá entradndo de vez em quando.

Arbitragem

Mais uma vez se prova que este Sr. Baptista, de bom só tem o nome pois como árbitro a incompetência, nestes jogos em que intervêm o Porto e o Sporting, é muita.

Vejamos alguns exemplos:

Sá Pinto – protestos em todas as decisões de forma veemente e apenas um amarelo (seria o segundo).
Rogério – perdoada a expulsão directa por entrada sobre o Quaresma.
Tello – reincidência em faltas já com um amarelo.

Golo mal anulado ao FCP por pretensa falta de Lisandro. É verdade que existem câmaras atrás das balizas e só não à repetição pois alguém não quer que se saiba a verdade (tal como no celebre benfica – Porto da época passada em que à uma câmara que mostra que a bola não entrou).

Penalties perdoados ao SCP por falta sobre Lisandro e Mão de Polga na área – eu aqui até admito que o árbitro não tenha visto, mas o fiscal de linha – que anulou bem o golo ao SCP – deveria ter marcado.

O lance do César Peixoto, mesmo em frente aos meus olhos e citando o Pirata “bla bla bla terra bla bla bla) não me pareceu falta, mas até admito que poderia ter sido marcado.

Enfim, mais um desastre do Sr. Lúcilo em que o FCP é sem sombra de dúvida muito mais prejudicado.

Ficam aqui as ideias a reter:

Mais 2 pontos perdidos pelo Porto devido ao seu treinador.

SCP a continuar com este tipo de futebol terá muitas dificuldades contra equipas que usam as mesmas tácticas. Realço a alegria sentida pelos jogadores, treinadores e outros elementos do Spoting por um empate caído no céu. Os pequenos festejam sempre assim contra os que lhes são superiores.