jogo, levou Jorge Sousa à primeira grande decisão da noite, é sintomática da ainda deficiente articulação do grego com Luisão e, por outro lado, suficientemente ilustrativa para enfatizar uma das conclusões a espremer deste clássico: o benfica, muito antes de se ver reduzido a dez jogadores (por expulsão de Katso, aos 59') e, depois, de claudicar fisicamente, foi surpreendido pelas medidas com que Jesualdo Ferreira talhou este FC Porto. Além de dar altura ao eixo defensivo - com a aposta em Rolando para parceiro de Bruno Alves - e de recolocar Fucile à esquerda para apagar o fogo que poderia sair das botas dos flanqueadores Di María e Reyes, guarneceu a linha média para se superiorizar. Escaldado pelos acontecimentos da Supertaça - troféu perdido para um Sporting que ganhou a batalha no meio-campo -, resolveu pôr Fernando como pivô defensivo, confiou a Raul Meireles a
dupla missão de reinar na zona interior esquerda e de proteger as costas de Rodríguez, que muitas e muitas vezes executou diagonais para o centro, encostou Tomás Costa à direita e entregou a Lucho a responsabilidade de garantir os equilíbrios, ora fechando ao meio, ora surgindo como segundo avançado. E foi nesse papel que o argentino, travado irregularmente por Katsouranis na área benfiquista, arrancou a grande penalidade que ele próprio se encarregaria de converter. Carlos Martins e Yebda, excessivamente alinhados sobre a zona central, concediam espaços a mais nas costas, e o ataque portista, impulsionado por Rodríguez - apesar das invectivas e dos assobios que escutou... -, Lucho, Meireles e Lisandro, explorava o espaço entre linhas - e, num desses aproveitamentos, Lisandro, aos 41', atirou cruzado ao poste. Mas o benfica, apesar do buraco no esquema táctico, e embora Aimar teimasse em actuar muito distante de Cardozo, raramente funcionando como segundo atacante, vivia da
energia de Di María e de alguns passes a rasgar de Reyes e Carlos Martins. E a melhor situação de golo dos encarnados em toda a primeira parte teve origem numa jogada de laboratório bem executada, mas que esbarrou, quase acidentalmente, na muralha improvisada pelos dragões à frente da pequena área. O primeiro sinal de descompensação física na equipa benfiquista surgiu ao minuto 47 - já Guarín tinha rendido Tomás Costa no FC Porto -, com Aimar a lesionar-se depois de um cruzamento em esforço. De uma cavalgada insistente de Yebda (outro elemento que viria a penar por insuficiência muscular) pelo flanco canhoto resultou a oferta de Helton - mal a desfazer o cruzamento - para o cabeceamento instintivo de Cardozo. A bola não beijou a malha, mas ultrapassou o risco de golo.
O entusiasmo do benfica sofreria um forte revés aos 59', com a expulsão de Katsouranis. Quique levou demasiado tempo a reorganizar a equipa - Sidnei teria de entrar para o centro da defesa, ficando o ataque mais curto com a saída de Cardozo -
, e, nesse intervalo, até deu para Jesualdo substituir um trinco (Fernando) por um avançado (Hulk). As dificuldades físicas dos encarnados cresceram nos últimos 20', com as lesões de Léo e Yebda e as mazelas de Reyes, Di María e Carlos Martins. Já com Rúben Amorim a fazer de lateral-direito e Maxi no papel que era de Léo, o benfica uniu-se numa empreitada de sacrifício para salvar o ponto e, garantido pelo desempenho positivo de Quim na baliza, conseguiu bloquear o assomo final dos dragões, que foram então muito precipitados no último passe e, aqui ao ali, pagaram também pelo excesso de individualismo - principalmente de Hulk...
O "diabo vermelho" que invadiu o terreno de jogo e apertou o pescoço ao árbitro assistente pode levar o clube da Luz a ser punido com uma interdição do estádio por um a três jogos (ou a realização de um ou dois jogos à porta fechada) e a ser sancionado com uma multa entre dez e 20 mil euros, de acordo com o número 1 do artigo 139.º do Regulamento Disciplinar da Liga de clubes, que trata das invasões e distúrbios colectivos com reflexo grave no jogo. No final do encontro, um representante do benfica foi da opinião de que o caso se inscreveria, porém, no âmbito do artigo 145.º - "Das agressões simples com reflexo no jogo por período igual ou inferior a cinco minutos", enquadrando uma agressão "de forma a determinar o árbitro atrasar o início ou reinício do jogo ou a interromper a sua realização" -, que remete para uma moldura penal de cinco mil a 15 mil euros de multa, por ser uma infracção mais leve.
A protecção ao clube da luz...
Naquilo que consideramos dos maiores escândalos do futebol português e depois de toda a feira que se montou acerca do Porto - Famalicão à uns anos... UMA SÓ IMAGEM!!
ZERO REPETIÇÕES!!! ZERO REPETIÇÕES!!!
Depois... Nada mais a acrescentar...
Com o braço esquerdo, Luisão atingiu deliberdamente Sapunaru...
A expulsão perdoada a Yebda aquando da carga sobre Raul Meireles, quando este saía para o contra ataque...
A expulsão perdoada a Nuno 21 Gomes depois daquilo que todos vimos...
O patriotismo normal (que doi a quem não consegue ver...!?!)
O Inter de Milão, treinado por José Mourinho, assegurou este domingo a contratação de Ricardo Quaresma. Faltava apenas o sim do clube italiano, já que com o extremo do FC Porto estava tudo acertado. Ainda segundo a “Gazzetta dello Sport”, Pelé e 18 milhões de euros seguem para os campeões portugueses.E assim chega ao fim uma das transferências mais faladas desre verão. Durante a tarde deste domingo, FC Porto e Inter finalizaram as negociações relativas ao internacional português, que se arrastavam há vários meses. Já o jovem médio Pelé, que começava a dar nas vistas no plantel “nerazurri”, vai continuar a sua formação nos “dragões”.
Um grande abraço e boa sorte!!!!









O FC Porto-Sporting para a Supertaça, marcado para sábado, vai ser arbitrado por Carlos Xistra (AF de Castelo Branco). Esperemos que se faça a festa do futebol em terras algarvias e que a pouca vergonha do ano passado não se repita...



