" Tudo começou em 1893, quando a 28 de Setembro António Nicolau de Almeida abriu o livro da história daquele que viria a ser o maior embaixador da cidade, ao qual se poderá apenas comparar o Vinho do Porto. Pouco tempo passou até se ver forçado a abandonar o clube a pedido de Hilda Rumsey, com quem casara, que considerava o futebol um desporto demasiado violento. Mas o clube não cessou a sua existência e em 1906 ganhou novo impulso pela mão de José Monteiro da Costa e do Grupo do Destino, que adoptaram as cores da bandeira nacional pois o Futebol Clube do Porto viria a ser grande, muito grande, "não se limitando a defender o bom nome da cidade mas também o de Portugal, contra clubes estrangeiros", segundo vaticinou Monteiro da Costa.
O emblema do Futebol Clube do Porto é representado da seguinte forma: sobre a bola de futebol antiga azul estão as armas que D. Maria II atribuiu ao Porto por Carta Régia em Janeiro de 1837. Estão são compostas por um escudo esquartejado que possui as armas reais (sete castelos e cinco quinas, tendo cada uma cinco besantes no interior) no primeiro e quarto quartéis e as antigas armas da cidade do Porto (a Virgem segurando o Menino, ladeados por duas torres) no segundo e terceiro quartéis, tendo no centro, sobre o ponto onde se unem os quatro quartéis, um coração, que representa o precioso legado que D. Pedro IV (pai de D. Maria II) deixou à cidade - segundo a sua vontade, o seu coração encontra-se guardado numa urna de prata na Igreja da Lapa. A orlar o escudo encontra-se o Colar e Grã-Cruz da Antiga e Muito Nobre Ordem da Torre e Espada de Valor Lealdade e Mérito, do qual pende a respectiva medalha (na qual estão escritas essas mesmas palavras: valor, lealdade e mérito). Sobre o escudo está a Coroa Ducal e o Dragão negro do poder, pertencente às antigas armas dos Senhores Reis destes Reinos, em cujo pescoço está uma fita com a palavra Invicta, título que D. Maria II atribuiu ao Porto, acrescentando-o aos que a cidade já possuía - Antiga, Mui Nobre e Sempre Leal. "
Estas duas citações servem como contexto histórico e igualmente para dar a conhecer melhor a história portista a muitos portistas. Sim, o Porto foi fundado por gente burguesa e com ligações à monarquia e o seu simbolo é tudo menos referente ao povo! Perde-se deste modo a mania de separar clubes quanto a estratos sociais. Não há clubes de duques nem clubes de pedreiros, há clubes com adeptos de todos os tipos! Parabens ao FC Porto pelos seus 100 anos de vida efectiva. Se a esses juntarmos os 13 anos de anonimato num qualquer sotão de uma casa senhorial, dá a bonita soma de 113 anos de vida! Aqui o sportinguista, e de boa vontade, reconhece a importância do maior clube da sua cidade e espera que o FC Porto tenha muitos mais séculos para festejar, de preferência mantendo-se ao mais alto nível uma vez que, como sportinguista, não desejo defrontar equipas mediocres nem vencer trofeus frente a equipas inferiores. Benfica e FC Porto são rivais mas acima de tudo são adversários que valorizam mais as vitórias do Sporting. E o mesmo se passa no sentido inverso.
Parabens FC Porto!
PS:
Como rival o que mais me incomoda no Porto não são os titulos nem vitórias. É a devoção e falta de inteligência, à imagem dos arabes perante os seus lideres religiosos, do comum adepto portista perante o seu corrupto e velhaco presidente. Como se fosse impossivel existir outra pessoa competente para liderar o clube. Já o disse e repito: o Porto continuará a ganhar muitos titulos daqui a muitos anos, terá o seu período de seca naturalmente, é ciclico e toca a todos, mas ganhará mais respeito quando for dirigido por alguem que não esteja envolvido em tanta trafulhice, que não tenha como amigos o guarda Abel e comcubinas como a Carolina Salgado. Quem sabe se não alguem aqui do blog? Sempre era um passo em frente, não tenho duvidas!
quinta-feira, 28 de setembro de 2006
Parabens FC Porto!
terça-feira, 26 de setembro de 2006
Liga Bwin - 4ª Jornada
Ao fim da quarta jornada de campeonato temos, finalmente, sossego nas arbitragens. Tirando alguns pequenos casos, inevitáveis, parece-me evidente que vamos ter uma semana sossegada quanto a protestos. O que deveria ser protestável, por parte dos adeptos, é o número de golos miserável que anda a ser marcado. Senão vejamos: 1ª jornada, 20 golos em 7 jogos, média aproximada de 3 golos por jogo. Excelente, mas há que ter em conta que, por norma, a primeira jornada é sempre produtiva. Já na 2ª jornada, 20 golos em 8 jogos, média de 2,5 golos por jogo. No entanto estas últimas duas jornadas demonstram que as equipas começam a preocupar-se demasiado com o somar do pontinho, quando ainda faltam 26 jogos para o final do campeonato e ainda não chegou o inverno! Inverno esse responsável por uma descida drástica no numero de golos marcados por jornada, uma vez que grande parte dos relvados tornam-se em lamaçais improprios para jogar futebol. Concluindo, após os 10 golos da 3ª jornada e dos 13 golos desta jornada, e ainda tendo em conta que o nosso campeonato anda a ser disputado em 4 dias diferentes (uma media de dois jogos por dia, patético!), temo pelo futuro desta competição. Ainda para mais sabendo que o pardalão de gondomar se vai manter agarrado ao poder como uma lapa…
Quanto aos jogos propriamente ditos. Começou a jornada na sexta feira com uma vitoria tranquila do Porto sobre o Beira-Mar. De realçar dois promenores que serão, talvez, promaiores: a equipa está a ficar extremamente dependente do que Anderson produz e Postiga fez o melhor jogo desde que deixou de ser um dos meninos de Mourinho. Antes tarde do que nunca, isto apesar de tudo o que tem feito Scolari por ele, só que 20 dias por ano não chegam para aperfeiçoar um futebolista. Um aviso, no entanto, para o caxineiro: cuidado, não uses a palavra Scolari numa qualquer entrevista, mesmo que o teu sentido de honra e honestidade te levem por esse caminho. Esquece esse nome e não voltarás tão cedo a conhecer o treinador dos juniores portistas.
Em Paços de Ferreira, e sem nenhuma maozinha de Ronny (que aliás esteve apático), o Benfica deixa ficar mais dois pontos. Anda mal a vida de Fernando Santos, com uma equipa indisciplinada e com falta de maturidade, uma vez que dispôs de oportunidades suficientes para golear o Paços de José Mota, algo que não seria novidade, uma vez que o treinador dos madeireiros é conhecido pelos adeptos em geral por facilitar nestes jogos frente ao clube do coração. O que é certo é que uma equipa que falha o segundo golo de forma escandalosa como Katsouranis o fez, merece o castigo final. Andam muito entretidos alguns camaradas vermelhos pela situação de Liedson, mas quando a sua equipa tem em Miccoli e Kikin, dois supostos pontas de lança, a actuar pelos flancos e sem qualquer golo marcado, não sei como se podem rir da galinha da vizinha!...
Por falar em Liedson, que mais uma vez não marcou mas suou e bem a camisola, deixando todos os sportinguistas plenamente satisfeitos com a sua exibição. A verdade é que, mesmo não marcando, o Sporting ainda não precisou dos golos dele! Quer dizer, dava jeito um golo frente ao Paços, que seria marcado no penalti sobre ele cometido, suficiente para o 0-1 ser tranformado em 1-0, em nome da verdade desportiva. Mas em Portugal já era exigir demasiado. Vitória tranquila do Sporting na Vila das Aves, num lamaçal. O que me incomoda nem é o lamaçal, é a perspectiva de Porto e Benfica irem jogar em Braga quando defrontarem o Desportivo das Aves. Essa é mais uma das imoralidades desta liga da vergonha, quando uns jogam com o Estrela em belos relvados e outros têm de ir jogar à Reboleira e às Aves! Mas que venham as dificuldades, pântanos e maozinhas, o Sporting lutará contra tudo e contra todos.
Para acabar referencia para o inicio do periodo Carvalhização do Braga. Demorou mais tempo do que eu pensava mas aqui está o Braga a desperdiçar pontos, após derrota em casa de forma improvável, perda de pontos no campo do Estoril frente à pior equipa do campeonato! Se, e espero bem que não, a eliminatória com o Chievo der para o torto e o portismo de Carvalhal vier ao de cima na proxima jornada, vamos ter caso na cidade dos arcebispos. Nada que não tenha previsto. Para acabar destaque para o melhor jogo da jornada, disputado no Bessa, entre Boavista e Academica. Petrovic ainda não se apercebeu que em Portugal o que contam são os pontos e não o espectaculo, mas eu agradeço-lhe pela atitude. Belo jogo de futebol, assim dá gosto ir ao estádio!
Quanto aos jogos propriamente ditos. Começou a jornada na sexta feira com uma vitoria tranquila do Porto sobre o Beira-Mar. De realçar dois promenores que serão, talvez, promaiores: a equipa está a ficar extremamente dependente do que Anderson produz e Postiga fez o melhor jogo desde que deixou de ser um dos meninos de Mourinho. Antes tarde do que nunca, isto apesar de tudo o que tem feito Scolari por ele, só que 20 dias por ano não chegam para aperfeiçoar um futebolista. Um aviso, no entanto, para o caxineiro: cuidado, não uses a palavra Scolari numa qualquer entrevista, mesmo que o teu sentido de honra e honestidade te levem por esse caminho. Esquece esse nome e não voltarás tão cedo a conhecer o treinador dos juniores portistas.
Em Paços de Ferreira, e sem nenhuma maozinha de Ronny (que aliás esteve apático), o Benfica deixa ficar mais dois pontos. Anda mal a vida de Fernando Santos, com uma equipa indisciplinada e com falta de maturidade, uma vez que dispôs de oportunidades suficientes para golear o Paços de José Mota, algo que não seria novidade, uma vez que o treinador dos madeireiros é conhecido pelos adeptos em geral por facilitar nestes jogos frente ao clube do coração. O que é certo é que uma equipa que falha o segundo golo de forma escandalosa como Katsouranis o fez, merece o castigo final. Andam muito entretidos alguns camaradas vermelhos pela situação de Liedson, mas quando a sua equipa tem em Miccoli e Kikin, dois supostos pontas de lança, a actuar pelos flancos e sem qualquer golo marcado, não sei como se podem rir da galinha da vizinha!...
Por falar em Liedson, que mais uma vez não marcou mas suou e bem a camisola, deixando todos os sportinguistas plenamente satisfeitos com a sua exibição. A verdade é que, mesmo não marcando, o Sporting ainda não precisou dos golos dele! Quer dizer, dava jeito um golo frente ao Paços, que seria marcado no penalti sobre ele cometido, suficiente para o 0-1 ser tranformado em 1-0, em nome da verdade desportiva. Mas em Portugal já era exigir demasiado. Vitória tranquila do Sporting na Vila das Aves, num lamaçal. O que me incomoda nem é o lamaçal, é a perspectiva de Porto e Benfica irem jogar em Braga quando defrontarem o Desportivo das Aves. Essa é mais uma das imoralidades desta liga da vergonha, quando uns jogam com o Estrela em belos relvados e outros têm de ir jogar à Reboleira e às Aves! Mas que venham as dificuldades, pântanos e maozinhas, o Sporting lutará contra tudo e contra todos.
Para acabar referencia para o inicio do periodo Carvalhização do Braga. Demorou mais tempo do que eu pensava mas aqui está o Braga a desperdiçar pontos, após derrota em casa de forma improvável, perda de pontos no campo do Estoril frente à pior equipa do campeonato! Se, e espero bem que não, a eliminatória com o Chievo der para o torto e o portismo de Carvalhal vier ao de cima na proxima jornada, vamos ter caso na cidade dos arcebispos. Nada que não tenha previsto. Para acabar destaque para o melhor jogo da jornada, disputado no Bessa, entre Boavista e Academica. Petrovic ainda não se apercebeu que em Portugal o que contam são os pontos e não o espectaculo, mas eu agradeço-lhe pela atitude. Belo jogo de futebol, assim dá gosto ir ao estádio!
sábado, 23 de setembro de 2006
E o futuro como será?
Quem é a menina?...
“No passado domingo fez-se história no panorama da arbitragem portuguesa. Pela primeira vez uma mulher arbitrou um jogo de seniores masculinos da III Divisão nacional de futebol, mais propriamente o encontro Bombarralense-Monsanto.
Chama-se Ana Raquel Brochado, tem 25 anos e há dez anos que anda nestas lides, apesar dos “mil e um sacrifícios” que já teve de fazer. Mas a verdade é que pegou no apito pela primeira vez apenas “por brincadeira”, mas até hoje não mais o largou.
Quem a conhece, diz que Ana Raquel é a “mulher dos sete ofícios”. “Faz tudo por prazer” e nem as imensas dificuldades em conciliar o amor à arbitragem com o resto da sua vida a faz desistir. A árbitra de Lisboa lecciona Educação Física numa escola secundária de Massamá, mas ainda dá aulas de ginástica e frequenta um curso de Fisioterapia. A isto, se juntarmos os treinos semanais para preparar os dois jogos por fim-de-semana (normalmente realizados em Sintra ou Estádio Universitário de Lisboa) dá ideia que Ana Raquel não tem tempo para mais nada na sua vida. É solteira e a sua beleza e elegância não passam despercebida no campo. Determinada e ambiciosa, a árbitra está satisfeita com o trabalho que realizou até aqui.”
Retirado daqui
Agora pergunto eu: como vão os dois mafarricos da foto acima, que ladeiam a jeitosa, arranjar ofertas irresistíveis? Será que a jovem donzela aprecia rebuçados e meias de leite? Cá para mim não estou a ver mudanças no arcaico sistema, e como tal das duas uma: ou a Brochado é fã do L-World (serie bem interessante da Fox) ou então nunca sairá da 3ª divisão…
A BOLSA DOURADA !!!!
O sr. Paulo Paraty, segundo declarou, está a perder 30% com as acções que tem da SAD do Sporting. Ele é árbitro de futebol, que apita jogos da Superliga. Mesmo que, como internacional, esteja acima de qualquer suspeita, como se pode defender da dúvida?
Portugal já não corre o risco de se tornar uma “república das bananas”, porque não quer ser uma república: pretende apenas ser um bananal. Europeu, é certo. Civilizado, é claro. Mas um bananal.
No meio de todo este exercício de desporto popular passou despercebido o que esteve por detrás das comemorações do centenário do benfica. Segundo consta o próximo responsável máximo pelo futebol dos encarnados será o sr. José Veiga (talvez com o prestimoso auxílio do sr. António Carraça).
Se vivêssemos num mundo ideal poderíamos julgar que, como o sr. Veiga é o empresário de grande parte do plantel da Luz, assim escusava de estar a gastar dinheiro em telefonemas: estava mesmo ali com eles.
Mas o caso é mais problemático: independentemente das qualidades de gestor do sr. Veiga, como é que, quando na próxima temporada o benfica for comprar jogadores tudo acontecerá? Partindo do pressuposto que o sr. Veiga ainda não tem o dom da ubiquidade (e se tiver há que registar urgentemente a patente), como serão as reuniões entre ele e a empresa de que é proprietário?
Imagine-se a cena: o sr. Veiga entra no Estádio da Luz e diz ao porteiro que vem ter uma reunião com o sr. Veiga, dirigente do futebol encarnado. O porteiro, estupefacto, responde-lhe que o sr. Veiga, dirigente do futebol encarnado, ainda não chegou.
O sr. Veiga, empresário de jogadores, olha para o espelho do retrovisor e diz para o porteiro, enquanto ajeita a franja: então quem é este senhor? Não é o sr. Veiga. O porteiro, pensando estar a enlouquecer, deixa entrar o sr. Veiga. Este dirige-se ao seu gabinete de dirigente do benfica e liga a sua Playstation 2.
O que aconteceu foi o jornal do Sporting ter chamado “árbitro do sistema” ao sr. Paulo Paraty. Este, escandalizado com a ignomínia, diz ir processar o sr. Dias da Cunha e, em declarações ao “Record”, disse mesmo que está a perder “30 por cento nas acções que tenho no Sporting”.
E, segundo se depreende, é também accionista noutras SAD, cotadas ou não em Bolsa. Há aqui qualquer coisa que não entendemos: o sr. Paraty, como cidadão, pode investir em qualquer empresa. Pode até ser accionista maioritário de qualquer sociedade.
Mas ele é árbitro de futebol, que tem dirigido vários jogos da Superliga, onde actuam clubes de cujas SAD ele é accionista. Mesmo involuntariamente ele tem a possibilidade de influenciar a cotação ou o valor das acções.
Isto é: qualquer clube pode dizer, a partir de agora, que o sr. Paraty tem interesse em influenciar resultados. Por interesses pessoais.
Mesmo que se acredite piamente que o sr. Paraty nunca o fará, porque é um árbitro com currículo e prestigiado internacionalmente. E que está acima de qualquer suspeita. Mas?
http://www.negocios.pt/default.asp?SqlPage=Content_Opiniao&CpContentId=239779
Portugal já não corre o risco de se tornar uma “república das bananas”, porque não quer ser uma república: pretende apenas ser um bananal. Europeu, é certo. Civilizado, é claro. Mas um bananal.
No meio de todo este exercício de desporto popular passou despercebido o que esteve por detrás das comemorações do centenário do benfica. Segundo consta o próximo responsável máximo pelo futebol dos encarnados será o sr. José Veiga (talvez com o prestimoso auxílio do sr. António Carraça).
Se vivêssemos num mundo ideal poderíamos julgar que, como o sr. Veiga é o empresário de grande parte do plantel da Luz, assim escusava de estar a gastar dinheiro em telefonemas: estava mesmo ali com eles.
Mas o caso é mais problemático: independentemente das qualidades de gestor do sr. Veiga, como é que, quando na próxima temporada o benfica for comprar jogadores tudo acontecerá? Partindo do pressuposto que o sr. Veiga ainda não tem o dom da ubiquidade (e se tiver há que registar urgentemente a patente), como serão as reuniões entre ele e a empresa de que é proprietário?
Imagine-se a cena: o sr. Veiga entra no Estádio da Luz e diz ao porteiro que vem ter uma reunião com o sr. Veiga, dirigente do futebol encarnado. O porteiro, estupefacto, responde-lhe que o sr. Veiga, dirigente do futebol encarnado, ainda não chegou.
O sr. Veiga, empresário de jogadores, olha para o espelho do retrovisor e diz para o porteiro, enquanto ajeita a franja: então quem é este senhor? Não é o sr. Veiga. O porteiro, pensando estar a enlouquecer, deixa entrar o sr. Veiga. Este dirige-se ao seu gabinete de dirigente do benfica e liga a sua Playstation 2.
O que aconteceu foi o jornal do Sporting ter chamado “árbitro do sistema” ao sr. Paulo Paraty. Este, escandalizado com a ignomínia, diz ir processar o sr. Dias da Cunha e, em declarações ao “Record”, disse mesmo que está a perder “30 por cento nas acções que tenho no Sporting”.
E, segundo se depreende, é também accionista noutras SAD, cotadas ou não em Bolsa. Há aqui qualquer coisa que não entendemos: o sr. Paraty, como cidadão, pode investir em qualquer empresa. Pode até ser accionista maioritário de qualquer sociedade.
Mas ele é árbitro de futebol, que tem dirigido vários jogos da Superliga, onde actuam clubes de cujas SAD ele é accionista. Mesmo involuntariamente ele tem a possibilidade de influenciar a cotação ou o valor das acções.
Isto é: qualquer clube pode dizer, a partir de agora, que o sr. Paraty tem interesse em influenciar resultados. Por interesses pessoais.
Mesmo que se acredite piamente que o sr. Paraty nunca o fará, porque é um árbitro com currículo e prestigiado internacionalmente. E que está acima de qualquer suspeita. Mas?
http://www.negocios.pt/default.asp?SqlPage=Content_Opiniao&CpContentId=239779
quarta-feira, 20 de setembro de 2006
segunda-feira, 18 de setembro de 2006
Liga Bwin - 3ª Jornada
“Já sei que foi com a mão… E então?”
João Ferreira, após intervalo do jogo
João Ferreira, após intervalo do jogo
Ponto 1: O Sporting realizou uma miserável primeira parte, prova da falta de maturidade de uma equipa inexperiente, e com os defeitos associados aos jovens de todo o Mundo, entre os quais fácil deslumbramento, desconcentração e, em linguagem corrente, “deixar correr o marfim”. É fácil elogiar os miúdos mas, tal como Paulo Bento não se cansa de repetir, vitórias pontuais e exibições de gala não dão títulos. Só encarando todos os adversários com o devido respeito, sem temores mas igualmente sem vedetismo, é que se ganham troféus. Uns telefonemas também ajudam mas isso já é outro assunto.
Ponto 2: Apesar de tudo, má primeira parte e arbitragem encomendada, o Sporting dispôs de uma mão cheia de oportunidades de golo que falhou escandalosamente, e se Bueno e Alecsandro mantiverem o nível miserável que insistem apresentar, então apostem no Tomané, no Saleiro e noutros avançados das camadas jovens, dificilmente farão pior!
Ponto Principal: João Ferreira errou propositadamente no lance do golo do Paços de Ferreira, bem como no lance em que não assinala penalti a favorecer o Sporting por derrube a Liedson. Em ambas as ocasiões o árbitro está excelentemente bem colocado e erra! Errar é humano mas não façam de parolos todos os que viram o jogo! E como evidência clara das intenções desse senhor, nada como atestar na expulsão, pós jogo, de João Alves, bem como a medida de identificar o jogador pelo polícia de serviço. Depois do que se passou no Bessa na semana passada, onde Petit não trincou a cabeça ao árbitro porque não calhou, João Alves irá ser castigado com um mínimo de 2 jogos por ter afirmado “Isto é um escândalo”. Estava enganado João Alves, assim como todos os sportinguistas. Escândalo é assistir a arbitragens miseráveis, telefonemas a encomendar arbitragens, auto golos em série e empréstimos de dúzias de jogadores a equipas do mesmo campeonato. Que digo eu, isso não é um escândalo, é o quotidiano nacional. Façamos como os macacos acima, calemo-nos, fechemos os olhos e tapemos os ouvidos. Viva a democracia Pintocostiana e Valentiana!
Nos restantes jogos nada de especial, de destacar o fácil triunfo portista na Figueira, com mais um defesa a contribuir para a causa portista e para a primeira vitória benfiquista, com um guarda-redes amoroso para a comunidade dos 6 milhoes. Entretanto em Alvalade, um tal de Peçanha, ou Peçanhudo, realizava a exibição da vida dele, desta e da próxima.
PS:
Jardel, acabado de completar 33 anos de vida, soma 2 golos na Liga Bwin. Nada de especial, no entanto é o dobro dos golos que Adriano, Lisandro, Postiga, Liedson, Bueno, Alecsandro, Nuno Gomes, Mantorras e Kikin, TODOS JUNTOS, somam! Jardel, que continua a ser desprezado e humilhado pela comunidade “6 milhoes”, que não consegue superar o trauma que o nome do avançado representa nos 11 anos de seca (sem a existência de Jardel e sem a muita fruta e meia de leite que se distribuiu na ultima década e talvez o Benfica tivesse evitado a travessia do deserto…), teria efectuado um hat-trick no ultimo jogo com a camisola verde e branca em Alvalade, não tenho a menor das duvidas. Se se mantiver a recuperar, física e mentalmente, reafirmo aqui com toda a certeza, que seria uma excelente contratação no mercado de Inverno para qualquer clube candidato ao título. É, ainda, o mais profícuo ponta de lança a actuar em Portugal.
Ponto 2: Apesar de tudo, má primeira parte e arbitragem encomendada, o Sporting dispôs de uma mão cheia de oportunidades de golo que falhou escandalosamente, e se Bueno e Alecsandro mantiverem o nível miserável que insistem apresentar, então apostem no Tomané, no Saleiro e noutros avançados das camadas jovens, dificilmente farão pior!
Ponto Principal: João Ferreira errou propositadamente no lance do golo do Paços de Ferreira, bem como no lance em que não assinala penalti a favorecer o Sporting por derrube a Liedson. Em ambas as ocasiões o árbitro está excelentemente bem colocado e erra! Errar é humano mas não façam de parolos todos os que viram o jogo! E como evidência clara das intenções desse senhor, nada como atestar na expulsão, pós jogo, de João Alves, bem como a medida de identificar o jogador pelo polícia de serviço. Depois do que se passou no Bessa na semana passada, onde Petit não trincou a cabeça ao árbitro porque não calhou, João Alves irá ser castigado com um mínimo de 2 jogos por ter afirmado “Isto é um escândalo”. Estava enganado João Alves, assim como todos os sportinguistas. Escândalo é assistir a arbitragens miseráveis, telefonemas a encomendar arbitragens, auto golos em série e empréstimos de dúzias de jogadores a equipas do mesmo campeonato. Que digo eu, isso não é um escândalo, é o quotidiano nacional. Façamos como os macacos acima, calemo-nos, fechemos os olhos e tapemos os ouvidos. Viva a democracia Pintocostiana e Valentiana!
Nos restantes jogos nada de especial, de destacar o fácil triunfo portista na Figueira, com mais um defesa a contribuir para a causa portista e para a primeira vitória benfiquista, com um guarda-redes amoroso para a comunidade dos 6 milhoes. Entretanto em Alvalade, um tal de Peçanha, ou Peçanhudo, realizava a exibição da vida dele, desta e da próxima.
PS:
Jardel, acabado de completar 33 anos de vida, soma 2 golos na Liga Bwin. Nada de especial, no entanto é o dobro dos golos que Adriano, Lisandro, Postiga, Liedson, Bueno, Alecsandro, Nuno Gomes, Mantorras e Kikin, TODOS JUNTOS, somam! Jardel, que continua a ser desprezado e humilhado pela comunidade “6 milhoes”, que não consegue superar o trauma que o nome do avançado representa nos 11 anos de seca (sem a existência de Jardel e sem a muita fruta e meia de leite que se distribuiu na ultima década e talvez o Benfica tivesse evitado a travessia do deserto…), teria efectuado um hat-trick no ultimo jogo com a camisola verde e branca em Alvalade, não tenho a menor das duvidas. Se se mantiver a recuperar, física e mentalmente, reafirmo aqui com toda a certeza, que seria uma excelente contratação no mercado de Inverno para qualquer clube candidato ao título. É, ainda, o mais profícuo ponta de lança a actuar em Portugal.
domingo, 17 de setembro de 2006
PORTUGAL QUALIFICADO PARA O EUROPEU
A selecção Portuguesa de Basquetebol, garantiu onten o apuramento para a fase final do campeonato da europa.
Ontem, a selecção portuguesa ao bater a selecção de Israel por 69-49, em lordelo, e beneficiando da derrota da macenódia, consegui uma proeza história e única na realidade do basquetebol português.
Todos os jogadores foram importantes e decisivos, mas, gostaria de destacar Paulo Cunha, jogador formado nos Salesianos e depois transferido para o FCporto, foi, talvez, o grande responsável pelo feito.
Como era de esperar, a nossa comunicação social não deu destaque nenhum a este feito histórico. Pois isto é um feito Histórico.
Uma equipa sem esperanças, com jogadores humildes, com poucos recursos, conseguiu algo, que talvez, nos próximos anos não se vai voltar a repetir.
Mas a nossa comunicação gosta de dar destaque a pseudo-vitórias de outras selecções, que nada ganham.......
Parabéns selecção Portuguesa de Basquetebol
sexta-feira, 15 de setembro de 2006
Semana Europeia
Seis jogos, duas vitórias, dois empates e duas derrotas. Assim foram as contas portuguesas nesta semana europeia. Começando pela Liga dos Campeões, o único a vencer foi o mais improvável, uma vez que nunca o Sporting tinha marcado sequer um golo ao Inter de Milão. Mas numa exibição cheia de garra e disciplina os leões venceram com mérito um conjunto italiano que jogou, de facto, muito abaixo do que vale. Existem muitos “especialistas” que julgam que muitas estrelas juntas não rendem, mas isso é mentira. Podem de facto render e o Real Madrid de 2002 é prova disso, praticando um futebol brilhante. E, puxando pela memória, recorde-se a visita do Real Madrid em 2003 às Antas, precisamente uma epoca que marcaria o inicio da queda dos merengues bem como o inicio triunfal do Porto de Mourinho na Champions. Pois bem, os galácticos deram uma banhada de bom futebol e ganharam confortavelmente por 1-3 (não foi 1-4 porque Raul falhou escandalosamente a terminar a partida) em casa do futuro campeão europeu! Serve isto para dizer que, se os jogadores do Inter tivessem jogado tudo que sabem, o Sporting não teria tido a minima hipotese de empatar o jogo, quanto mais ganha-lo! Mas, felizmente, é dentro de campo que se tem de provar a superioridade e aí o Sporting foi o melhor.
Por falar em superioridade o Porto confirmou ser uma equipa superior à russa do CSKA, pelo menos a jogar no seu terreno. No entanto, e confirmando premonição de Co Adriaanse, falta a este Porto um ponta de lança eficaz. Enquanto Hesselink já marca na Escócia e na Champions, resta ao Porto aguardar pela melhoria de Lucho, Quaresma e Anderson (grande jogo) no que a pontaria diz respeito, porque de Adriano não se deve esperar muito mais. Uma palavra para os adeptos portistas que mumificaram a partir dos 60 minutos de jogo, revelando a sua presença apenas para enervar ainda mais os jogadores. Fazer a festa depois do golo é fácil, apoiar a equipa quando ela precisa é que é outra conversa. Mas esse é um mal geral do futebol português.
Na Dinamarca, e perante uma das equipas mais macias presentes em prova, o Benfica fez o suficiente para pontuar, objectivo numero um após a humilhação do Bessa. Compreendo esta atitude, afinal de contas o 3º lugar no grupo, para qualquer equipa portuguesa, não deixa de ser um resultado interessante, que permitirá partir para a Taça Uefa, uma prova mais à medida dos planteís nacionais, no entanto não fica bem a Fernando Santos passar a ideia que a culpa dos jogadores encarnados passarem boa parte do tempo a trocar a bola na defesa… é deles! De certeza que há dedo do treinador nessa atitude e com estas declarações o Engº está a arranjar lenha para os jogadores o queimarem…
Por falar em superioridade o Porto confirmou ser uma equipa superior à russa do CSKA, pelo menos a jogar no seu terreno. No entanto, e confirmando premonição de Co Adriaanse, falta a este Porto um ponta de lança eficaz. Enquanto Hesselink já marca na Escócia e na Champions, resta ao Porto aguardar pela melhoria de Lucho, Quaresma e Anderson (grande jogo) no que a pontaria diz respeito, porque de Adriano não se deve esperar muito mais. Uma palavra para os adeptos portistas que mumificaram a partir dos 60 minutos de jogo, revelando a sua presença apenas para enervar ainda mais os jogadores. Fazer a festa depois do golo é fácil, apoiar a equipa quando ela precisa é que é outra conversa. Mas esse é um mal geral do futebol português.
Na Dinamarca, e perante uma das equipas mais macias presentes em prova, o Benfica fez o suficiente para pontuar, objectivo numero um após a humilhação do Bessa. Compreendo esta atitude, afinal de contas o 3º lugar no grupo, para qualquer equipa portuguesa, não deixa de ser um resultado interessante, que permitirá partir para a Taça Uefa, uma prova mais à medida dos planteís nacionais, no entanto não fica bem a Fernando Santos passar a ideia que a culpa dos jogadores encarnados passarem boa parte do tempo a trocar a bola na defesa… é deles! De certeza que há dedo do treinador nessa atitude e com estas declarações o Engº está a arranjar lenha para os jogadores o queimarem…
Quanto à Taça Uefa comprova-se que o Setúbal anda por lá a mais, e pelo segundo ano consecutivo! Perder por 3 golos em casa é mau demais para merecer benevolência e só vem comprovar que nem todos os jogadores passam a treinadores em dois tempos. Helio, já despedido, não é (ainda) treinador para este nivel, mas este Setubal dificilmente ficará na Liga, a menos que o proximo treinador revele talentos até agora escondidos.
Na Roménia o Nacional conseguiu um resultado bastante aceitável, perdendo apenas por um golo frente a um Rapid Bucareste que ainda em Março deste ano disputou os QF da Taça Uefa. A tarefa é dificil, tanto mais que os romenos, provavelmente, marcarão um golo na Madeira, mas ainda há uma esperança. É preciso é começar a marcar golos, algo que os madeirenses ainda não conseguiram esta epoca.
Para acabar um grande resultado, a vitória bracarense frente aos italianos do Chievo Verona. Para além da vitória, com dois golos de vantagem para Itália, realçar o facto de não terem sofrido golos, muito importante em provas a eliminar, e para o facto de dois titulares italianos estarem castigados para o jogo da 2ª mão. Só alegrias para os minhotos que conseguem ainda um fenomeno extremamente curioso: mantêm-se os erros arbitrais a seu favor! Ontem foram dois lances de possivel penalti dentro da area bracarense que o arbitro não viu! Se na Liga os erros arbitrais ainda se compreendem, na Europa, por norma, as equipas portuguesas são prejudicadas! Este Braga, a manter-se o razoável futebol, a boa eficácia e com os erros a tenderem a seu favor, pode chegar longe. Para já, em minha opinião, partem como a única equipa portuguesa com aspirações a prosseguir na Taça Uefa.
Na Roménia o Nacional conseguiu um resultado bastante aceitável, perdendo apenas por um golo frente a um Rapid Bucareste que ainda em Março deste ano disputou os QF da Taça Uefa. A tarefa é dificil, tanto mais que os romenos, provavelmente, marcarão um golo na Madeira, mas ainda há uma esperança. É preciso é começar a marcar golos, algo que os madeirenses ainda não conseguiram esta epoca.
Para acabar um grande resultado, a vitória bracarense frente aos italianos do Chievo Verona. Para além da vitória, com dois golos de vantagem para Itália, realçar o facto de não terem sofrido golos, muito importante em provas a eliminar, e para o facto de dois titulares italianos estarem castigados para o jogo da 2ª mão. Só alegrias para os minhotos que conseguem ainda um fenomeno extremamente curioso: mantêm-se os erros arbitrais a seu favor! Ontem foram dois lances de possivel penalti dentro da area bracarense que o arbitro não viu! Se na Liga os erros arbitrais ainda se compreendem, na Europa, por norma, as equipas portuguesas são prejudicadas! Este Braga, a manter-se o razoável futebol, a boa eficácia e com os erros a tenderem a seu favor, pode chegar longe. Para já, em minha opinião, partem como a única equipa portuguesa com aspirações a prosseguir na Taça Uefa.
quarta-feira, 13 de setembro de 2006
Escola de Talentos
Janeiro 2005, Academia do Sporting, Alcochete. Paulo Bento orienta o treino dos juniores leoninos, contando entre outros, com João Moutinho, Nani, Miguel Veloso e Yannick Djaló.
Setembro 2006, Estádio José Alvalade. Paulo Bento lidera a equipa senior leonina na vitória frente ao Inter Milão, em jogo a contar para a Champions League, contando, entre outros, com os seus ex-juniores João Moutinho, Nani, Miguel Veloso e Yannick Djaló.
A falta de dinheiro pode ser, em certas situações, a melhor forma para se ser feliz. Tivesse o Sporting saude financeira e provavelmente, no lugar daqueles miudos, jogariam 4 estrangeiros de qualidade duvidosa. Parabens Sporting e parabens particularmente a Paulo Bento pela sua coragem e parabens igualmente a todos os incognitos treinadores que incorporam a equipa tecnica de formação leonina. Assim as vitórias têm de facto um sabor especial, quando metade da equipa que espantou a Europa saiu da formação.
Que saídas precoces como as de Simão, Quaresma, Ronaldo e Viana nao se repitam é o que desejo. Se aguentarem estes miudos até aos 23 anos, a idade com que Figo partiu à conquista do Mundo, estou certo que o futuro será verde e branco.
Setembro 2006, Estádio José Alvalade. Paulo Bento lidera a equipa senior leonina na vitória frente ao Inter Milão, em jogo a contar para a Champions League, contando, entre outros, com os seus ex-juniores João Moutinho, Nani, Miguel Veloso e Yannick Djaló.
A falta de dinheiro pode ser, em certas situações, a melhor forma para se ser feliz. Tivesse o Sporting saude financeira e provavelmente, no lugar daqueles miudos, jogariam 4 estrangeiros de qualidade duvidosa. Parabens Sporting e parabens particularmente a Paulo Bento pela sua coragem e parabens igualmente a todos os incognitos treinadores que incorporam a equipa tecnica de formação leonina. Assim as vitórias têm de facto um sabor especial, quando metade da equipa que espantou a Europa saiu da formação.
Que saídas precoces como as de Simão, Quaresma, Ronaldo e Viana nao se repitam é o que desejo. Se aguentarem estes miudos até aos 23 anos, a idade com que Figo partiu à conquista do Mundo, estou certo que o futuro será verde e branco.
terça-feira, 12 de setembro de 2006
Liga Bwin - 2ª Jornada
Ao contrário do que li e ouvi, não foi uma confirmação do Boavista de Alvalade que esteve em campo frente ao Benfica. O Boavista de Alvalade marcaria um golo, e só se houvesse uma “oferta” adversária e tentaria, com o máximo de anti jogo permitido pelo arbitro, impedir que o Benfica jogasse à bola, aguardando pelo minuto 90! Não, o Boavista que jogou frente ao Benfica foi magnifico, brilhante, um serio candidato ao titulo se conseguir manter tudo o que de bom demonstrou!
As contratações, sobretudo as de desconhecidos, sejam treinadores e/ou jogadores, são um caso serio de risco: Zeljko Petrovic é um jovem treinador que vai dar inicio a uma carreira a solo num clube da dimensao do Boavista; Roland Linz é austriaco, melhor marcador do ultimo campeonato do seu País, mas um total desconhecido do futebol europeu (e já com uma fracassada passagem por França, onde não marcou um único golo pelo Nice…), Kazmierczack e Grzelak são dois jovens polacos sem expressão internacional. Pois bem, este trio de jogadores provou que as contratações são como os meloes, só depois de experimentadas se pode aferir do seu nivel de qualidade. Confesso que gostei do que vi e, mesmo muito benfiquista, mais do que preocupado pelo que a sua equipa (não) produziu, ficaram convencidos da superioridade dos do Bessa. Uma vitoria que fica no entanto manchada pela tentativa de branqueamento que, pelo menos OJOGO (não sei se os outros diários entram pelo mesmo caminho…), tenta produzir, na sua ansia de cativar mais adeptos benfiquistas! Querer dar a entender que pelo facto de João Ferreira (belissima arbitragem) não ter exibido o 2º amarelo num lance normalissimo sobre a Amelia Gomes é, no minimo, desonesto! Expulsar um jogador numa jogada sem violencia fsica, a 30 metros da baliza, e com o avançado de costas para a baliza, é querer ser mais papista que ABOLA! Não, o único que deveria ter visto amarelo, no caso tambem o segundo, e de acordo com as novas regras da FIFA, que proibem qualquer manifestação junto ao arbitro para admoestar um adversario, era a Amelia Gomes!
Na Luz jogou um FC Porto autoritário, em subida de forma e contra um adversário que perdeu um grande trunfo: de facto jogar no seu pequeno batatal, onde todos os seus jogadores sabem onde se encontram todos os buracos de toupeira na relva, seria uma grande ajuda contra uma equipa tecnicista e boa de bola como a portista. E como um azar não vem só, quem era o lampião com moral de ir ajudar o Estrela depois da cabazada do dia anterior? Foi ouro sobre azul a viagem a Lisboa para os dragões que, mesmo assim, ainda contaram com um autogolo para abrirem o caminho da vitória, mais um golaço de Raul Meireles. Quer dizer, se fosse o Ricardo na baliza era mais um frangaço, não? A bola, meus senhores, entra a meio da baliza! Eu, atarracado como sou, provavelmente não chego com as mãos à barra mesmo saltando, mas que diabo, será assim tão minusculo o guardião do Estrela? Mas deixa-me estar calado, foi de facto um golão! Uma palavra, ou melhor, uma aposta final: é ainda cedo, é apenas um palpite, mas se me bater à porta um ex-jeová convertido em trabalhador da Bwin, aqui ficam as minhas apostas para candidatos á descida: Estrela Amadora e V.Setubal. Além de terem planteis limitados, têm treinadores fraquinhos e são do… Sul! Ora, num ano em que a participação na Liga de equipas circundantes do Porto é a menor dos ultimos 20 anos, não é preciso ser bruxo para adivinhar quem descerá e… quem subirá!
Quanto ao Sporting, jogou quanto baste frente a um adversário que não andará pelos lugares cimeiros esta temporada. Paupérrima exibição nacionalista, sem garra e sem convicção. Paulo Paraty, o tal arbitro que pelos vistos prejudicou propositadamente o Sporting em 2004 (só em 2004? Carago, esse asdrubal anda desde o inicio da decada de 90 a arruinar muito dos meus fins de semana…), entrou nervoso, proprio de quem tem motivos para temer o futuro, e fez borrada da grossa: o lance do esplendoroso golo de Nani (aquele momento magico está ao alcance apenas dos predestinados) é precedido de falta. Não foi um pontapé no adversario mas, na ansia de roubar a bola ao adversario, Nani derruba Avalos. Agora o que para mim é mais prejudicial do que sofrer um golo aos 10 minutos, jogando no seu campo e tendo praticamente todo o jogo para recuperar da desvantagem (e mesmo perante um Sporting com a cabeça no jogo europeu, o Nacional não criou uma unica ocasiao de golo, elucidativo…), é ficar reduzido a 10 elementos logo aos 15 minutos! Sim, e tal como se viu na ultima final da Liga dos Campeões, jogar 75 minutos (mais os descontos dados, 4+8=12 minutos, 75+12=87 minutos!) com menos um jogador e com o resultado empatado a zero… era mais benefico para o Nacional? Paulo Paraty em 15 minutos de jogo cometeu duas falhas graves, uma para cada lado. No final venceu a melhor equipa em campo, como muito bem mencionaram treinadores e jornalistas. Claro que já muito artista vê nisto tudo um certo colinho para os meninos de Alvalade. O que vos digo é que os meninos de Alvalade vão é precisar de cadeiras de rodas se mais Paraty’s permitirem aquilo que vi no Funchal: é incrivel como Avalos e Cleber acabam o jogo sem um único cartao no cadastro! Por algum motivo o comediante presidente do Nacional não nos brindou com um dos seus brilhantes monologos humoristicos…
Para acabar mençao honrosa para Naval e Braga que se mantem invenciveis. A Naval brilhante em Coimbra que, mesmo a perder e com menos um elemento, deu a volta ao resultado e o Braga que, mais uma vez, na roleta russa dos erros arbitrais, saiu beneficiado. Sim, se o penalti sobre Wender for para levar a serio, entao a falta sobre o jogador avense na area bracarense é penalti sem espinhas! Só espero que, quando a sorte mudar, não ouvir mais um presidente minhoto a botar discurso! Má sorte a nossa que já temos de aturar a oralidade minhota do Fiuza, poupem-nos a mais sofrimento…
PS:
Augusto Inacio foi alvo de assalto à mão armada! O que se passou em Leiria era digno de suspensao para arbitro e irradiação para o bandeirolas que não assinalou (ele ver viu, e muito bem como se vê pelas imagens da tv…) uma barbara agressao a um atacante beira-marense. Isto só não passa a escandalo porque não estiveram envolvidos Porto, Benfica e Sporting, mas dá ideia que a União de Leiria, ao permitir a rodagem de jogadores e treinador, comprou a permanencia na Liga! Espero estar enganado…
As contratações, sobretudo as de desconhecidos, sejam treinadores e/ou jogadores, são um caso serio de risco: Zeljko Petrovic é um jovem treinador que vai dar inicio a uma carreira a solo num clube da dimensao do Boavista; Roland Linz é austriaco, melhor marcador do ultimo campeonato do seu País, mas um total desconhecido do futebol europeu (e já com uma fracassada passagem por França, onde não marcou um único golo pelo Nice…), Kazmierczack e Grzelak são dois jovens polacos sem expressão internacional. Pois bem, este trio de jogadores provou que as contratações são como os meloes, só depois de experimentadas se pode aferir do seu nivel de qualidade. Confesso que gostei do que vi e, mesmo muito benfiquista, mais do que preocupado pelo que a sua equipa (não) produziu, ficaram convencidos da superioridade dos do Bessa. Uma vitoria que fica no entanto manchada pela tentativa de branqueamento que, pelo menos OJOGO (não sei se os outros diários entram pelo mesmo caminho…), tenta produzir, na sua ansia de cativar mais adeptos benfiquistas! Querer dar a entender que pelo facto de João Ferreira (belissima arbitragem) não ter exibido o 2º amarelo num lance normalissimo sobre a Amelia Gomes é, no minimo, desonesto! Expulsar um jogador numa jogada sem violencia fsica, a 30 metros da baliza, e com o avançado de costas para a baliza, é querer ser mais papista que ABOLA! Não, o único que deveria ter visto amarelo, no caso tambem o segundo, e de acordo com as novas regras da FIFA, que proibem qualquer manifestação junto ao arbitro para admoestar um adversario, era a Amelia Gomes!
Na Luz jogou um FC Porto autoritário, em subida de forma e contra um adversário que perdeu um grande trunfo: de facto jogar no seu pequeno batatal, onde todos os seus jogadores sabem onde se encontram todos os buracos de toupeira na relva, seria uma grande ajuda contra uma equipa tecnicista e boa de bola como a portista. E como um azar não vem só, quem era o lampião com moral de ir ajudar o Estrela depois da cabazada do dia anterior? Foi ouro sobre azul a viagem a Lisboa para os dragões que, mesmo assim, ainda contaram com um autogolo para abrirem o caminho da vitória, mais um golaço de Raul Meireles. Quer dizer, se fosse o Ricardo na baliza era mais um frangaço, não? A bola, meus senhores, entra a meio da baliza! Eu, atarracado como sou, provavelmente não chego com as mãos à barra mesmo saltando, mas que diabo, será assim tão minusculo o guardião do Estrela? Mas deixa-me estar calado, foi de facto um golão! Uma palavra, ou melhor, uma aposta final: é ainda cedo, é apenas um palpite, mas se me bater à porta um ex-jeová convertido em trabalhador da Bwin, aqui ficam as minhas apostas para candidatos á descida: Estrela Amadora e V.Setubal. Além de terem planteis limitados, têm treinadores fraquinhos e são do… Sul! Ora, num ano em que a participação na Liga de equipas circundantes do Porto é a menor dos ultimos 20 anos, não é preciso ser bruxo para adivinhar quem descerá e… quem subirá!
Quanto ao Sporting, jogou quanto baste frente a um adversário que não andará pelos lugares cimeiros esta temporada. Paupérrima exibição nacionalista, sem garra e sem convicção. Paulo Paraty, o tal arbitro que pelos vistos prejudicou propositadamente o Sporting em 2004 (só em 2004? Carago, esse asdrubal anda desde o inicio da decada de 90 a arruinar muito dos meus fins de semana…), entrou nervoso, proprio de quem tem motivos para temer o futuro, e fez borrada da grossa: o lance do esplendoroso golo de Nani (aquele momento magico está ao alcance apenas dos predestinados) é precedido de falta. Não foi um pontapé no adversario mas, na ansia de roubar a bola ao adversario, Nani derruba Avalos. Agora o que para mim é mais prejudicial do que sofrer um golo aos 10 minutos, jogando no seu campo e tendo praticamente todo o jogo para recuperar da desvantagem (e mesmo perante um Sporting com a cabeça no jogo europeu, o Nacional não criou uma unica ocasiao de golo, elucidativo…), é ficar reduzido a 10 elementos logo aos 15 minutos! Sim, e tal como se viu na ultima final da Liga dos Campeões, jogar 75 minutos (mais os descontos dados, 4+8=12 minutos, 75+12=87 minutos!) com menos um jogador e com o resultado empatado a zero… era mais benefico para o Nacional? Paulo Paraty em 15 minutos de jogo cometeu duas falhas graves, uma para cada lado. No final venceu a melhor equipa em campo, como muito bem mencionaram treinadores e jornalistas. Claro que já muito artista vê nisto tudo um certo colinho para os meninos de Alvalade. O que vos digo é que os meninos de Alvalade vão é precisar de cadeiras de rodas se mais Paraty’s permitirem aquilo que vi no Funchal: é incrivel como Avalos e Cleber acabam o jogo sem um único cartao no cadastro! Por algum motivo o comediante presidente do Nacional não nos brindou com um dos seus brilhantes monologos humoristicos…
Para acabar mençao honrosa para Naval e Braga que se mantem invenciveis. A Naval brilhante em Coimbra que, mesmo a perder e com menos um elemento, deu a volta ao resultado e o Braga que, mais uma vez, na roleta russa dos erros arbitrais, saiu beneficiado. Sim, se o penalti sobre Wender for para levar a serio, entao a falta sobre o jogador avense na area bracarense é penalti sem espinhas! Só espero que, quando a sorte mudar, não ouvir mais um presidente minhoto a botar discurso! Má sorte a nossa que já temos de aturar a oralidade minhota do Fiuza, poupem-nos a mais sofrimento…
PS:
Augusto Inacio foi alvo de assalto à mão armada! O que se passou em Leiria era digno de suspensao para arbitro e irradiação para o bandeirolas que não assinalou (ele ver viu, e muito bem como se vê pelas imagens da tv…) uma barbara agressao a um atacante beira-marense. Isto só não passa a escandalo porque não estiveram envolvidos Porto, Benfica e Sporting, mas dá ideia que a União de Leiria, ao permitir a rodagem de jogadores e treinador, comprou a permanencia na Liga! Espero estar enganado…
sexta-feira, 8 de setembro de 2006
Voa Águia Vitória, voa!
As escutas do processo Apito Dourado revelam que Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, se envolveu directamente na escolha do árbitro do jogo das meias-finais da Taça de Portugal da época de 2003/2004 em que o Benfica ganhou ao Belenenses por 3-1. Esse jogo foi arbitrado por João Ferreira, de Setúbal, na sequência da nomeação acertada num telefonema entre Valentim Loureiro e o presidente dos encarnados. Nessa conversa, Luís Filipe Vieira começa por se queixar pelo facto de o árbitro nomeado para o jogo já não ser Paulo Paraty, conforme havia sido anunciado por Pinto de Sousa, à data presidente do Conselho de Arbitragem da Federação, a um advogado com ligações ao Benfica.
A discussão foi acesa, com Valentim a esforçar-se por apaziguar os ânimos do dirigente e sugerir-lhe nomes de árbitros para substituir Paraty. Vieira, que diz não ter "preferência" por "ninguém", acaba por recusar o nome de quatro internacionais - "não me dá garantias", disse de alguns deles. A solução acabou por ser João Ferreira, o árbitro que amanhã estará no arranque do campeonato para os da Luz, quando defrontarem o Boavista no Bessa (ver texto na página seguinte). As escutas telefónicas estão apensas ao processo principal do Apito Dourado, mas Cunha Vaz, responsável pelo gabinete de imprensa do Benfica, negou a sua existência. "O sr. Luís Filipe Vieira nunca falou com Valentim Loureiro por causa dos árbitros da Taça. Isso é mentira, até porque quem os nomeava era a Federação. O Benfica nunca escolheu qualquer árbitro", assegurou. Valentim Loureiro, por sua vez, não se disponibilizou para prestar qualquer esclarecimento. Vieira irritado ao telefone15 de Março de 2004. Paulo Paraty tinha arbitrado o jogo do Belenenses-Nacional para o campeonato. Por esse motivo, não podia ser indicado para o jogo da Taça, que ocorreria dois dias depois, obrigando Pinto de Sousa, que, à data, liderava o Conselho de Arbitragem, a procurar outra opção. Pinto de Sousa tentaria contactar Vieira para justificar a mudança, mas o dirigente benfiquista deixou de lhe atender o telefone, o que acabaria por levar Valentim Loureiro a envolver-se num jogo que estava fora da alçada da Liga.
"Disseram-me que era o Paulo Paraty o árbitro... Agora dizem-me à última hora, vêm-me dizer que já não pode ser o Paulo Paraty por causa do Belenenses", lamentava-se Vieira a Valentim, enquanto respondia às sugestões dadas por este. "Não quero Lucílio nenhum! (...) O António Costa?! F... Isso é tudo Porto! (...) O Duarte, nada, zero! (...) O Proença também não quero!". Só o nome de João Ferreira agradou ao presidente do clube da Luz. "O João pode ser", disse, depois de conhecer os candidatos possíveis. A lista era reduzida, porque Pinto de Sousa considerava que o jogo tinha de ser apitado por um árbitro internacional e havia-o dito a Vieira e a Valentim Loureiro. Nesta conversa com o presidente da Liga, Luís Filipe Vieira estava visivelmente irritado. E confessou a Valentim Loureiro que tinha sido informado de que o árbitro seria Paulo Paraty duas ou três semanas antes. O nome agradava-lhe e a sua substituição foi atribuída a uma manobra do FC Porto, cujo presidente, Pinto da Costa, "controlava tudo", na opinião de Luís Filipe Vieira. No entendimento do dirigente benfiquista, Pinto da Costa decidira até que quem arbitraria o Braga-Porto, também para as meias-finais da Taça, seria Bruno Paixão. "O Bruno Paixão, em Gil Vicente, eu estendi-lhe a mão para o cumprimentar, não me cumprimentou! Como é que esse gajo [Pinto de Sousa] vai nomear esse gajo para apitar?", perguntava Luís Filipe Vieira, não escondendo a indignação e deixando clara a ameaça: "Eu não sou como o Dias da Cunha. (...) Eu vou [à RTP] fazer alguns alertas para o futebol português".
Partes das escutas telefónicas onde é interveniente Luís Filipe Vieira.
Os seus interlocutores são Valentim Loureiro e Pinto de Sousa Luís Filipe Vieira (LFV) - Eu não quero entrar mais em esquemas nem falar muito...(...)
Valentim Loureiro (VL) - Eu penso que ou o Lucílio... o António Costa, esse Costa não lhe dá... não lhe dá nenhuma garantia?
LFV - A mim?! F.., o António Costa? F... Isso é tudo Porto!
VL - Exacto, pronto! (...) E o Lucílio?
LPV - Não, não me dá garantia nenhuma o Lucílio!
VL - E o Duarte?
LPV - Nada, zero! Ninguém me dá!... Ouça lá, eu, neste momento, é tudo para nos roubar! Ó pá, mas é evidente! Mas isso é demasiado evidente, carago! Ó major, eu não quero nem me tenho chateado com isto, porque eu estou a fazer isto por outro lado.(...)
VL - Talvez o Lucílio, pá!
LPV - Não, não quero Lucílio nenhum!(...)
VL - E o Proença?
LPV - O Proença também não quero! Ouça, é tudo para nos f...!
VL - E o João Ferreira?
LPV - O João... Pode vir o João. Agora o que eu queria... (...) Disseram que era o Paulo Paraty o árbitro... O Paulo Paraty! Agora, dizem-me a mim, que não tenho preferência de ninguém (...) à última hora, vêm-me dizer que já não pode ser o Paulo Paraty, por causa do Belenenses. Pinto de Sousa - A única coisa que eu tinha dito ao João Rodrigues é o seguinte... É pá, há quinze [dias] ou três semanas, ele perguntou-me: "Quem é que você está a pensar para a Taça?"... Eu disse: "Estou a pensar no Paraty"...
VL - Bem, o gajo está f... (...) O Paraty então não consegues, não é?
PS - O Paraty não pode ser. (...) Até para os árbitros restantes, diziam assim: "É pá, que diabo, este gajo tem tantos internacionais e não tem mais nenhum livre, pá?!".(...)
VL - Eu nem dá para falar muito ao telefone, que ele começa para lá a desancar. (...) Mas qual é o gajo que o Porto não quer?! O Porto quere-os todos, pá! Qualquer um lhe serve!
PS - É... Por acaso é verdade...
VL - O Porto quer lá saber disso!
PS - Se é o Lucílio... Se fosse o Lucílio, era o Lucílio, se fosse o António Costa, era o António Costa...
VL - Ao Porto qualquer um serve!
A discussão foi acesa, com Valentim a esforçar-se por apaziguar os ânimos do dirigente e sugerir-lhe nomes de árbitros para substituir Paraty. Vieira, que diz não ter "preferência" por "ninguém", acaba por recusar o nome de quatro internacionais - "não me dá garantias", disse de alguns deles. A solução acabou por ser João Ferreira, o árbitro que amanhã estará no arranque do campeonato para os da Luz, quando defrontarem o Boavista no Bessa (ver texto na página seguinte). As escutas telefónicas estão apensas ao processo principal do Apito Dourado, mas Cunha Vaz, responsável pelo gabinete de imprensa do Benfica, negou a sua existência. "O sr. Luís Filipe Vieira nunca falou com Valentim Loureiro por causa dos árbitros da Taça. Isso é mentira, até porque quem os nomeava era a Federação. O Benfica nunca escolheu qualquer árbitro", assegurou. Valentim Loureiro, por sua vez, não se disponibilizou para prestar qualquer esclarecimento. Vieira irritado ao telefone15 de Março de 2004. Paulo Paraty tinha arbitrado o jogo do Belenenses-Nacional para o campeonato. Por esse motivo, não podia ser indicado para o jogo da Taça, que ocorreria dois dias depois, obrigando Pinto de Sousa, que, à data, liderava o Conselho de Arbitragem, a procurar outra opção. Pinto de Sousa tentaria contactar Vieira para justificar a mudança, mas o dirigente benfiquista deixou de lhe atender o telefone, o que acabaria por levar Valentim Loureiro a envolver-se num jogo que estava fora da alçada da Liga.
"Disseram-me que era o Paulo Paraty o árbitro... Agora dizem-me à última hora, vêm-me dizer que já não pode ser o Paulo Paraty por causa do Belenenses", lamentava-se Vieira a Valentim, enquanto respondia às sugestões dadas por este. "Não quero Lucílio nenhum! (...) O António Costa?! F... Isso é tudo Porto! (...) O Duarte, nada, zero! (...) O Proença também não quero!". Só o nome de João Ferreira agradou ao presidente do clube da Luz. "O João pode ser", disse, depois de conhecer os candidatos possíveis. A lista era reduzida, porque Pinto de Sousa considerava que o jogo tinha de ser apitado por um árbitro internacional e havia-o dito a Vieira e a Valentim Loureiro. Nesta conversa com o presidente da Liga, Luís Filipe Vieira estava visivelmente irritado. E confessou a Valentim Loureiro que tinha sido informado de que o árbitro seria Paulo Paraty duas ou três semanas antes. O nome agradava-lhe e a sua substituição foi atribuída a uma manobra do FC Porto, cujo presidente, Pinto da Costa, "controlava tudo", na opinião de Luís Filipe Vieira. No entendimento do dirigente benfiquista, Pinto da Costa decidira até que quem arbitraria o Braga-Porto, também para as meias-finais da Taça, seria Bruno Paixão. "O Bruno Paixão, em Gil Vicente, eu estendi-lhe a mão para o cumprimentar, não me cumprimentou! Como é que esse gajo [Pinto de Sousa] vai nomear esse gajo para apitar?", perguntava Luís Filipe Vieira, não escondendo a indignação e deixando clara a ameaça: "Eu não sou como o Dias da Cunha. (...) Eu vou [à RTP] fazer alguns alertas para o futebol português".
Partes das escutas telefónicas onde é interveniente Luís Filipe Vieira.
Os seus interlocutores são Valentim Loureiro e Pinto de Sousa Luís Filipe Vieira (LFV) - Eu não quero entrar mais em esquemas nem falar muito...(...)
Valentim Loureiro (VL) - Eu penso que ou o Lucílio... o António Costa, esse Costa não lhe dá... não lhe dá nenhuma garantia?
LFV - A mim?! F.., o António Costa? F... Isso é tudo Porto!
VL - Exacto, pronto! (...) E o Lucílio?
LPV - Não, não me dá garantia nenhuma o Lucílio!
VL - E o Duarte?
LPV - Nada, zero! Ninguém me dá!... Ouça lá, eu, neste momento, é tudo para nos roubar! Ó pá, mas é evidente! Mas isso é demasiado evidente, carago! Ó major, eu não quero nem me tenho chateado com isto, porque eu estou a fazer isto por outro lado.(...)
VL - Talvez o Lucílio, pá!
LPV - Não, não quero Lucílio nenhum!(...)
VL - E o Proença?
LPV - O Proença também não quero! Ouça, é tudo para nos f...!
VL - E o João Ferreira?
LPV - O João... Pode vir o João. Agora o que eu queria... (...) Disseram que era o Paulo Paraty o árbitro... O Paulo Paraty! Agora, dizem-me a mim, que não tenho preferência de ninguém (...) à última hora, vêm-me dizer que já não pode ser o Paulo Paraty, por causa do Belenenses. Pinto de Sousa - A única coisa que eu tinha dito ao João Rodrigues é o seguinte... É pá, há quinze [dias] ou três semanas, ele perguntou-me: "Quem é que você está a pensar para a Taça?"... Eu disse: "Estou a pensar no Paraty"...
VL - Bem, o gajo está f... (...) O Paraty então não consegues, não é?
PS - O Paraty não pode ser. (...) Até para os árbitros restantes, diziam assim: "É pá, que diabo, este gajo tem tantos internacionais e não tem mais nenhum livre, pá?!".(...)
VL - Eu nem dá para falar muito ao telefone, que ele começa para lá a desancar. (...) Mas qual é o gajo que o Porto não quer?! O Porto quere-os todos, pá! Qualquer um lhe serve!
PS - É... Por acaso é verdade...
VL - O Porto quer lá saber disso!
PS - Se é o Lucílio... Se fosse o Lucílio, era o Lucílio, se fosse o António Costa, era o António Costa...
VL - Ao Porto qualquer um serve!
quarta-feira, 6 de setembro de 2006
terça-feira, 5 de setembro de 2006
Nova Lei de Bases do Desporto
Fico espantado quando ouço pessoas com cargos de elevada relevância produzirem barbaridades sem sequer reflectirem no que estão a dizer. O pior, digo eu, é quando essas mesmas pessoas estão convictas que as suas afirmações são realmente para serem levadas a sério! É mesmo para desconfiar se, para atingir esses tais cargos, a competência é um factor a ter em conta…
Isto a propósito da Nova Lei de Bases para o Desporto Português. A Lei de Bases é clara e determina que os clubes profissionais, sejam eles de futebol ou de outra qualquer modalidade, não podem ser financiados ou subsidiados com dinheiros públicos. Posto isto percebe-se facilmente a quem me estava a referir, senão ao inenarrável presidente da Republica das Bananas, também conhecida como ilha da Madeira, Alberto João Jardim. Ele, bem como o seu ajudante de sacristia, Rui Alves (que bela parelha…), andam doidos como as galinhas, mas ao contrário destas que se bicam todas por uns grãos de milho, os dois dementes querem é que a fonte que alimenta o futebol profissional madeirense não seque! É uma vergonha verificar que a seguir aos orçamentos de Porto, Benfica e Sporting se sigam os de Marítimo e Nacional, bem destacados dos restantes! É um escândalo verificar que, do dinheiro do Orçamento de Estado destinado à Madeira, parte dele (7 milhoes de euros anuais) siga para alimentar os egos de dois clubes sem massa adepta que justifique tamanhos gastos! É graças ao dinheiro dos contribuintes que Jardim mantém dois clubes na Primeira Liga! Percebe-se facilmente porque tenta Rui Alves impugnar a nova direcção da Liga de Clubes, que vai acatar esse texto legal da nova lei de bases, uma vez que seria o fim das megalomanias do homenzinho que sonhou ser do mesmo campeonato que o Sporting. Para ter direito a apoio estatal vai mas é jogar para as divisões não profissionais, indicadas para clubes com estádios com capacidade para 3 mil adeptos. Melhores condições tem o Bragança mas, sem ajudas camarárias, amarga na 3ª divisão! Ou a justiça é para todos ou então estamos mal. E quem não concorda que faça como Timor e ganhe independência. A vender bananas e a fazer dos roteiros turísticos pedófilos a sua economia, sempre queria ver até onde ia o reinado do Jardim…
PS:
A Madeira não é caso isolado. Por cá, no continente, e relembrando Felgueiras, há muitos casos entre câmaras municipais atoladas em dividas imensas com os apoios financeiros incomportáveis feitos nos últimos anos a clubes de futebol da região, em nome de uma pseudo promoção do desporto. São milhoes que estão em jogo, como num caso que ainda vai chegar a tribunal, entre o Salgueiros e Valentim Loureiro, quando a Liga emprestou ao clube portuense 650 mil euros, para o clube pagar a divida da sua SAD à Liga e assim poder inscrever jogadores. O que é certo é que o clube extinguiu-se, ou é mera associação de bairro, e o dinheiro foi-se! Quem assume esta divida agora? O futebol português anda podre e é necessário proceder à sua renovação. Como começar? Para já, e rapidinho, extinguir essa aberração que se chama Liga de Clubes que nem sequer é reconhecida pela FIFA e é gerida por gatunos, e entregar o futebol à FPF. Passo seguinte, fazer passar esta nova Lei de Bases para o Desporto. Só com estas duas medidas acabava-se o temporal e surgiria um belo arco-íris no horizonte do futebol nacional. A ver vamos se é desta que o barco se endireita…
segunda-feira, 4 de setembro de 2006
Do Aspirante ao Mestre...!
Paulo Bento defendeu Ricardo na "guerra" com Vítor Baía ...
E quando Ricardo chegar à idade que tem hoje Vitor Baía já ninguem se lembrará dele...
Vítor Baía: «Posso viver bem com o êxito do Ricardo, mas se calhar o contrário não acontece»
O Ricardo nunca foi aqui chamado. Se as pessoas falaram da possibilidade de eu ir à selecção não era para tirar o Ricardo. Acho isso tudo ridículo e lamento que ele tenha dito que não me conhece. Só me resta lamentar e dizer que as palavras ficam com quem as diz. Não entendo tanta animosidade. Posso viver bem com o êxito do Ricardo, mas se calhar o contrário não acontece. Com todos os títulos que conquistei, e quando se fala que ele não conhece alguém que ganhou tanta coisa é difícil explicar»
Acho que isso foi uma situação ridícula, sobretudo porque ele tinha estado comigo dois meses antes e me cumprimentou na presença do senhor Scolari...
Post com a ajuda de Kaustico
E quando Ricardo chegar à idade que tem hoje Vitor Baía já ninguem se lembrará dele...
Vítor Baía: «Posso viver bem com o êxito do Ricardo, mas se calhar o contrário não acontece»
O Ricardo nunca foi aqui chamado. Se as pessoas falaram da possibilidade de eu ir à selecção não era para tirar o Ricardo. Acho isso tudo ridículo e lamento que ele tenha dito que não me conhece. Só me resta lamentar e dizer que as palavras ficam com quem as diz. Não entendo tanta animosidade. Posso viver bem com o êxito do Ricardo, mas se calhar o contrário não acontece. Com todos os títulos que conquistei, e quando se fala que ele não conhece alguém que ganhou tanta coisa é difícil explicar»
Acho que isso foi uma situação ridícula, sobretudo porque ele tinha estado comigo dois meses antes e me cumprimentou na presença do senhor Scolari...
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