
" Tudo começou em 1893, quando a 28 de Setembro António Nicolau de Almeida abriu o livro da história daquele que viria a ser o maior embaixador da cidade, ao qual se poderá apenas comparar o Vinho do Porto. Pouco tempo passou até se ver forçado a abandonar o clube a pedido de Hilda Rumsey, com quem casara, que considerava o futebol um desporto demasiado violento. Mas o clube não cessou a sua existência e em 1906 ganhou novo impulso pela mão de José Monteiro da Costa e do Grupo do Destino, que adoptaram as cores da bandeira nacional pois o Futebol Clube do Porto viria a ser grande, muito grande, "não se limitando a defender o bom nome da cidade mas também o de Portugal, contra clubes estrangeiros", segundo vaticinou Monteiro da Costa.
O emblema do Futebol Clube do Porto é representado da seguinte forma: sobre a bola de futebol antiga azul estão as armas que D. Maria II atribuiu ao Porto por Carta Régia em Janeiro de 1837. Estão são compostas por um escudo esquartejado que possui as armas reais (sete castelos e cinco quinas, tendo cada uma cinco besantes no interior) no primeiro e quarto quartéis e as antigas armas da cidade do Porto (a Virgem segurando o Menino, ladeados por duas torres) no segundo e terceiro quartéis, tendo no centro, sobre o ponto onde se unem os quatro quartéis, um coração, que representa o precioso legado que D. Pedro IV (pai de D. Maria II) deixou à cidade - segundo a sua vontade, o seu coração encontra-se guardado numa urna de prata na Igreja da Lapa. A orlar o escudo encontra-se o Colar e Grã-Cruz da Antiga e Muito Nobre Ordem da Torre e Espada de Valor Lealdade e Mérito, do qual pende a respectiva medalha (na qual estão escritas essas mesmas palavras: valor, lealdade e mérito). Sobre o escudo está a Coroa Ducal e o Dragão negro do poder, pertencente às antigas armas dos Senhores Reis destes Reinos, em cujo pescoço está uma fita com a palavra Invicta, título que D. Maria II atribuiu ao Porto, acrescentando-o aos que a cidade já possuía - Antiga, Mui Nobre e Sempre Leal. "
Estas duas citações servem como contexto histórico e igualmente para dar a conhecer melhor a história portista a muitos portistas. Sim, o Porto foi fundado por gente burguesa e com ligações à monarquia e o seu simbolo é tudo menos referente ao povo! Perde-se deste modo a mania de separar clubes quanto a estratos sociais. Não há clubes de duques nem clubes de pedreiros, há clubes com adeptos de todos os tipos! Parabens ao FC Porto pelos seus 100 anos de vida efectiva. Se a esses juntarmos os 13 anos de anonimato num qualquer sotão de uma casa senhorial, dá a bonita soma de 113 anos de vida! Aqui o sportinguista, e de boa vontade, reconhece a importância do maior clube da sua cidade e espera que o FC Porto tenha muitos mais séculos para festejar, de preferência mantendo-se ao mais alto nível uma vez que, como sportinguista, não desejo defrontar equipas mediocres nem vencer trofeus frente a equipas inferiores. Benfica e FC Porto são rivais mas acima de tudo são adversários que valorizam mais as vitórias do Sporting. E o mesmo se passa no sentido inverso.
Parabens FC Porto!
PS:
Como rival o que mais me incomoda no Porto não são os titulos nem vitórias. É a devoção e falta de inteligência, à imagem dos arabes perante os seus lideres religiosos, do comum adepto portista perante o seu corrupto e velhaco presidente. Como se fosse impossivel existir outra pessoa competente para liderar o clube. Já o disse e repito: o Porto continuará a ganhar muitos titulos daqui a muitos anos, terá o seu período de seca naturalmente, é ciclico e toca a todos, mas ganhará mais respeito quando for dirigido por alguem que não esteja envolvido em tanta trafulhice, que não tenha como amigos o guarda Abel e comcubinas como a Carolina Salgado. Quem sabe se não alguem aqui do blog? Sempre era um passo em frente, não tenho duvidas!













