O fim da alma...

Já antes aqui falei do dinheiro e do futebol. São dois “fenómenos” indissociáveis. No tempo presente, não se pode pensar em futebol puro mas sim em futebol indústria. Sendo assim, tal como na indústria, nada é feito por amor à camisola mas sim com o intuito de enriquecer. Na indústria, procura-se satisfazer o bem pessoal e noutros casos os accionistas. No futebol também. Acabado o tempo dos mecenas, chegou uma nova geração de dirigentes, que procuram sempre ir buscar o retorno financeiro do tempo que passam no clube, e agora existem as SAD, a expressão máxima do futebol indústria.
Tudo isto a propósito de um clube histórico da cidade do Porto que caminha, agora que extinguiu o futebol sénior, para um definhar lento e penoso.
A quem se pode apontar o dedo por um clube que já se qualificou para a UEFA estar nesta situação. A responsabilidade é sem dúvida do antigo presidente que, tal como em muitas indústrias portuguesas, aproveitou negócios lucrativos para enriquecer.
O Salgueiros, como segundo clube mais popular da cidade do Porto caminha para a morte devido à ganância dos dirigentes e dos seus sócios que, tal como a maior parte de nós, querem apenas que o clube vença e se classifique sempre na melhor posição possível.
Para pensar e reflectir…