
Entrevista de Paulo Barbosa, ontem à SIC Noticias.
Na "novela" entre Miguel e o Benfica, o empresário do jogador avançou um novo dado. Paulo Barbosa garante que os "encarnados" têm uma proposta de 10 milhões de Euros pelo futebolista.
O empresário Paulo Barbosa, entrevistado esta terça-feira na SIC Notícias, disse que está à espera de ser contactado pelo clube da Luz. E voltou a levantar dúvidas sobre a legalidade do contrato de Miguel.
"Foi-nos transmitido há pouco tempo que existe uma proposta de 10 milhões para o Benfica e nós dissemos 'tudo bem, se têm uma proposta ainda bem, agora deixem-nos falar com o clube, que é um direito do jogador, e nós chegamos a acordo e o problema fica resolvido'. Estamos até agora à espera. É uma coisa que foi feita há dois dias", disse o empresário.
Enquanto espera, Paulo Barbosa recorda que as palavras de Luís Filipe Vieira são diferentes da letra do contrato assinado por Miguel.
"Nós vemos o senhor Luís Filipe Vieira dizer publicamente que o contrato era de quatro anos, quando aquilo que nós vemos nos jornais é que era de três anos. Depois (o presidente do Benfica diz) que havia uma cláusula no caso de uma transferência, que havia uma percentagem para o atleta; ora, naquilo que foi publicado também não estava essa percentagem, o que provocou ainda mais dificuldades de entendimento por parte do atleta. Uma coisa era aquilo que o responsável do clube dizia publicamente, outra era o que lá estava escrito (no contrato)", salienta Paulo Barbosa.
O empresário diz que o jogador não tem provas na mão porque o contrato terá ficado exclusivamente em poder do Benfica.
"O contrato não foi feito em duplicado, não houve qualquer tipo de reconhecimento notarial e presencial", garante Paulo Barbosa, adiantando que a prova de que não houve tal "é que se pode ver nos documentos a que tivemos acesso que o reconhecimento foi feito numa página à parte, numa máquina de escrever e, como imagina, o notário não vai para o Estádio da Luz com uma máquina de escrever".
Afirmando que o reconhecimento notarial ”terá sido feito num outro dia”, Paulo Barbosa opina que ”se as coisas fossem feitas de uma forma correcta, de uma forma profissional, o Miguel teria lá um representante, que estaria ao lado dele para ver a normalidade e a forma funcional como estas coisas são feitas e nunca essa questão se punha”.
Questionado sobre o porquê de ele próprio não ter acompanhado Miguel na assinatura do contrato, Paulo Barbosa alegou: "Não podia, até porque eu estava impedido. Esse é outro problema. O Miguel nunca pode fazer-se representar pelos legítimos representantes porque, tal como hoje, o senhor Luís Filipe Vieira não aceita outra pessoa que não seja ele a discutir e inclusive a defender o próprio atleta".
O atleta quer agora encontrar um clube para poder voltar a entrar em campo. Paulo Barbosa sublinha que Miguel nunca quis prejudicar o Benfica.
Caros bloguista, quem terá razão: Miguel ou Luis Filipe Vieira?????????????????