Chamo-lhe HUMILHAÇÃO!!!

Perder duas vezes em casa no espaço de cinco dias não é normal no campeão nacional. Pois, após ter sido derrotado pelo Dínamo de Kiev na terça-feira, hoje voltou a ser batido – e bem – pelo Leixões. José Mota prometera ir ao Dragão sem medo. E foi. E ganhou. E muito justamente. E o Leixões, até ao final da tarde de amanhã, pelo menos, está na liderança da Liga Sagres. É obra! Os matosinhenses começaram o jogo praticamente a ganhar. Logo aos 3’, Diogo Valente apontou um canto e Bruno China, de cabeça, inaugurou o marcador. O FC Porto reagiu de imediato, mas cedo se viu que estava falho de ideias, sem grande velocidade nas transições e ainda por cima perante um adversário que jogava em todo o campo, sem qualquer receio do campeão nacional. Já depois de Rolando ter tido hipótese de empatar ao concluir um pouco por alto um cabeceamento frontal à baliza de Beto, o Leixões aumentou a vantagem perante o espanto geral. Uma falha incrível da defensiva portista, designadamente de Lino, com Braga a surgir isolado diante de Nuno e a fazer o golo à vontade. Jesualdo Ferreira troca então Lino por Candeias, que foi jogar para a direita do ataque, ficando Tomás Costa com a missão de fechar o lado esquerdo da defesa. Só aos 35’ o FC Porto chegou ao golo, por Lucho, de penálti, após derrube, entendível mas escusado, de Joel sobre Hulk. O Leixões acusou o toque mas por poucos minutos, já que cedo voltou ao esquema. Nada mais de especial se registou até final do primeiro período. A equipa de Jesualdo Ferreira regressou do intervalo muito mais pressionante e com as ideias mais claras. O Leixões sentiu maior dificuldade em explanar o seu jogo como tão bem o fizera na parte inicial. E foi sem surpresa que o FC Porto chegou à igualdade, por Lisandro, aos 60’. Excelente abertura de Tomás Costa, com Lisandro a escapar-se ao já amarelado (no lance do penálti) Joel e a bater o guarda-redes matosinhense. Quatro minutos depois Jesualdo Ferreira aposta mais, substituindo Sapuranu por Mariano. Ao intervalo, porém, José Mota tinha feito entrar Zé Manuel. Até que, aos 66’, deu-se o caso do jogo: fora-de-jogo mal assinalado a Zé Manuel, que introduziu a bola na baliza de Nuno. Paulo Baptista anulou o golo após sinalética do seu assistente. O Leixões parece que ganhou ânimo com este lance e, já depois de Roberto ter sido lançado em campo após prolongada lesão (mais um sinal de ataque de José Mota), chegoiu mesmo ao golo que haveria de ser o da vitória. Pontapé de Braga na zona frontal. Uma “bomba” que Nuno não pôde evitar. Estavam decorridos 79’ e Lucho ainda atirou ao poste aos 88’, mas o vencedor estava encontrado.

Fonte: Ojogo