Tripas à Moda do Porto

A múmia flatulenta disse, para quem o quis ouvir, que não apoia políticos para cargos desportivos. Por outro lado apoia incompetentes para chefiar um dos cargos mais importantes na FPF, precisamente o de presidente do Conselho de Arbitragem. Ao que se consta, em surdina obviamente, Paulo Costa, um dos três maiores árbitros corruptos da década dourada do futebol portista (os outros dois, para quem anda a nanar, são obviamente Martins dos Santos e Carlos Calheiros, muito embora a lista seja tão grande que daria para fazer concorrência aos sete anões) é o escolhido para tal função, sendo certo que, para mim, tal decisão tem tanto de bom senso e civismo quanto a de desenterrar o Saddam Hussein e colocá-lo como ministro dos negócios estrangeiros português! Se bem que, pensando bem, não seria má ideia...

Caso para perguntar: quanto vale um Conselho de Arbitragem? Muitos títulos, disso ninguém tem dúvida. E com títulos vem maior visibilidade para os seus jogadores e mais dinheiro em vendas e constantes entradas na Champions League. E com esse dinheiro já não se compram angolanos dançarinos e com pouco jeito para pontapear a redondinha mas sim joias jovens e caras. E para sustentar essas joias como é que se faz, como é? Repitam todos comigo: ganham-se campeonatos e participa-se na Champions dos milhões. E agora só para os mais distraidos, e como é que se consegue isso tudo de forma garantida, como é? Conselho de arbitragem pois então. A lição de hoje foi gratuita, aproveitem.