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sexta-feira, 2 de maio de 2014

Fim da Novela



A renovação dos jogadores lusitanos não necessita naturalizações. Quem acompanha o trabalho efectuado nas equipas de reserva dos seus principais clubes e a prestação dos miúdos sub19 e sub18 desses mesmos clubes sabe muitíssimo bem que o que o jogador lusitano precisa é somente uma coisa: oportunidade. Tozé, um miúdo que tem feito um excelente trabalho nas reservas do FC Porto, parece que finalmente merecerá a oportunidade de se sentar no banco e,quiçá, jogar dois minutos neste campeonato! Isto é que deveria preocupar os portistas, a falta de oportunidades que os jovens tugas que têm ao seu dispor possuem no seu clube! E não tentar naturalizar brasileiros à pressão, uma moda que finalmente estará a sair de moda, não por falta de vontade deles, mas porque a FIFA acordou para esta brincadeira de mau gosto.

O senhor Fernando que goze as férias em família no seu Brasil e que torça realmente por quem deseja, é um bom profissional no seu clube, não precisa fingir ser um bom profissional na selecção que não é a sua e que, inclusivé,desprezou ainda recentemente. 

E fica aqui a proposta para a comunada que tanto gosta de causas: a promoção do talento nacional no futebol, e a obrigatoriedade da sua inclusão nos clubes! E nenhum deles ficaria prejudicado, todos sabemos os valores que Sporting, Porto e Benfica têm nos seus miudos, parece é que ninguém se importa que os mesmos só sirvam para ganhar torneios e não para serem os próximos cromos da bola dos respectivos clubes... 

2 comentários:

OAutor disse...

No fundo concordo contigo! Mas este post cheira-me a festa, caso o fernando fosse à selecção o Wiliam sentava-se no banco e ai sim as hipóteses de fazer uns trocos com o médio angolano de 22 anos que mora à menos tempo em Portugal do que o Fernando eram mais reduzidas!!

Sim Pirata, sou contra estrangeiros jogarem na selecção Portuguesa...mas sou contra TODOS os estrangeiros!!!!

El Pirata disse...

William Carvalho trabalhou nas camadas jovens do Sporting desde os 13 anos, e ainda antes disso passou pelas associaçoes recreativas de Mira Sintra e Agueirão, conhecidas localidades angolanas como todos sabemos, certo? Errado!

Ja o nando brasuca passou toda a juventude a preparar o seu futuro profissional no brasil, chegando a portugal com contrato de trabalho para jogar futebol profissionalmente.


Dá para entender qual a diferença entre alguem que vem trabalhar para cá e pede a nacionalidade com fins lucrativos (e isto somente após passar um ano de ter dito que nunca jogaria por Portugal...) e quem vem em criança e cresce por cá sem nunca imaginar que seria jogador profissional, e muito antes de sonhar com algo parecido se sente e vive como um portugues?

Eu entendo bem a diferença, e tu ate tens ai no porto um tal de tomas podalski ou merda parecida, que tem dupla nacionalidade e que, por mim, se tiver qualidade, pode continuar a jogar nas camadas jovens da selecçao portuguesa e no futuro actuar pela selecçao principal.


Eu faço-me explicar bem, e aceito que nao concordem comigo, agora nao comparem alhos com bugalhos.