A renovação dos jogadores lusitanos não necessita naturalizações. Quem acompanha o trabalho efectuado nas equipas de reserva dos seus principais clubes e a prestação dos miúdos sub19 e sub18 desses mesmos clubes sabe muitíssimo bem que o que o jogador lusitano precisa é somente uma coisa: oportunidade. Tozé, um miúdo que tem feito um excelente trabalho nas reservas do FC Porto, parece que finalmente merecerá a oportunidade de se sentar no banco e,quiçá, jogar dois minutos neste campeonato! Isto é que deveria preocupar os portistas, a falta de oportunidades que os jovens tugas que têm ao seu dispor possuem no seu clube! E não tentar naturalizar brasileiros à pressão, uma moda que finalmente estará a sair de moda, não por falta de vontade deles, mas porque a FIFA acordou para esta brincadeira de mau gosto.
O senhor Fernando que goze as férias em família no seu Brasil e que torça realmente por quem deseja, é um bom profissional no seu clube, não precisa fingir ser um bom profissional na selecção que não é a sua e que, inclusivé,desprezou ainda recentemente.
E fica aqui a proposta para a comunada que tanto gosta de causas: a promoção do talento nacional no futebol, e a obrigatoriedade da sua inclusão nos clubes! E nenhum deles ficaria prejudicado, todos sabemos os valores que Sporting, Porto e Benfica têm nos seus miudos, parece é que ninguém se importa que os mesmos só sirvam para ganhar torneios e não para serem os próximos cromos da bola dos respectivos clubes...
2 comentários:
No fundo concordo contigo! Mas este post cheira-me a festa, caso o fernando fosse à selecção o Wiliam sentava-se no banco e ai sim as hipóteses de fazer uns trocos com o médio angolano de 22 anos que mora à menos tempo em Portugal do que o Fernando eram mais reduzidas!!
Sim Pirata, sou contra estrangeiros jogarem na selecção Portuguesa...mas sou contra TODOS os estrangeiros!!!!
William Carvalho trabalhou nas camadas jovens do Sporting desde os 13 anos, e ainda antes disso passou pelas associaçoes recreativas de Mira Sintra e Agueirão, conhecidas localidades angolanas como todos sabemos, certo? Errado!
Ja o nando brasuca passou toda a juventude a preparar o seu futuro profissional no brasil, chegando a portugal com contrato de trabalho para jogar futebol profissionalmente.
Dá para entender qual a diferença entre alguem que vem trabalhar para cá e pede a nacionalidade com fins lucrativos (e isto somente após passar um ano de ter dito que nunca jogaria por Portugal...) e quem vem em criança e cresce por cá sem nunca imaginar que seria jogador profissional, e muito antes de sonhar com algo parecido se sente e vive como um portugues?
Eu entendo bem a diferença, e tu ate tens ai no porto um tal de tomas podalski ou merda parecida, que tem dupla nacionalidade e que, por mim, se tiver qualidade, pode continuar a jogar nas camadas jovens da selecçao portuguesa e no futuro actuar pela selecçao principal.
Eu faço-me explicar bem, e aceito que nao concordem comigo, agora nao comparem alhos com bugalhos.
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