Maria

Numa fase intermédia entre campeonatos e fase final do Mundial de futebol, é justo destacar personalidades de outras modalidades e Maria Sharapova, pelos mais variados motivos mereceria sempre destaque neste blog, mas os motivos desportivos desta deusa do ténis feminino, que tem feito mais competição do que a competição tem seguramente feito por ela, merece destaque pela vitória no Grand Slam de Paris, Roland Garros. 

Numa carreira já longa, iniciada em 2001 e consagrada desde 2004, com a vitória em Wimbledon e posteriormente alcançando o posto de líder do ranking mundial feminino, seria talvez de esperar que Sharapova tivesse mais títulos vistosos, dos que os leigos da modalidade preferem destacar, os chamados Grand Slams, dos quais Maria soma 5 na carreira, tendo mais 4 finais perdidas. Porém há que dar mérito às adversárias, sobretudo às manas Williams, mas também a Justine Henin e Azarenka, entre outras que tanto surgem, como rapidamente desaparecem, assim que a beleza própria as leva a desprezar os sacrificios que uma modalidade de alta competição exige, ao contrário das fotos e poses de modelo. Maria é das mais belas, provavelmente a mais bela (e os seus ganhos extra desportivos provam isso mesmo, em 2006 cifravam-se nos 18 milhões de dolares anuais!) mas isso nunca a impeliu para fora da modalidade nem diminuiu a sua competitividade, e a vitória deste fim de semana prova isso mesmo. 

Aos 27 anos Maria Sharapova continua soberba e esperemos que assim continue por muitos e bons anos. E se for  a jogar bom ténis, tanto melhor.