O Sporting está finalmente unido.
Foram anos, décadas, em que a nossa desunião foi a força dos fracos para nos
tentar quebrar. Tentaram. Fizeram-nos o enterro. Mas foi em vão. Viram em Bruno
Carvalho uma sósia de corrupto vermelho. Puro engano. Com as represálias para o
D. Bufas querem fazer dele um Badaró. Erro Crasso. Os punhos cerrados,
apontados para a comitiva de corleones azuis na bancada de Alvalade, foi para
celebrar muito mais do que uma mera vitória num jogo: foi a proclamação
efectiva de guerra aos senhores feudais da corrupção do futebol luso! Qual anjo
da morte, Bruno Carvalho sentenciou no passado dia 16 de Março de 2014 o fim do
reinado da múmia e isso assusta os portistas. Viu-se neste blog o quanto isso
assusta. Com razão, nada jamais será como dantes! As medidas desesperadas já
começaram. Abalroamento e fuga sob a viatura do presidente da liga de clubes.
Alguém duvida sobre quem recai a responsabilidade deste acto de vil cobardia e
criminosa intenção? Perguntem a Ricardo Bexiga e ele vos dirá a resposta.
Seguiu-se aquilo que muitos adoram neste blog: palhaçada. O comunicado rafeiro
lançado no dia de ontem tresanda a desespero completo, utilizarem a frase “intolerável violência moral
com a intenção de constranger os agentes desportivos” é digna
de figurar entre o anedotário nacional. Mas esta corja não conhece limites para
insultar a inteligência dos seus próprios adeptos? Porque a dos restantes não
insulta, há muito que ninguém os respeita nem se digna a considera-los como
gente. Quinhentinhos, viagens para o Brasil, fruta, meias de leite, rebuçadinhos,
coordenadas GPS para a casa do mestre Bufas, isto tudo é o quê afinal? Se
calhar intolerável violência moral para com os adeptos de futebol e gente séria
deste País que não vive de negociatas, nem de actividades ilícitas e muito
menos trafica droga e putas entre continentes! Mas deste tipo de palhaçada já
poucos mostram interesse, é pena.
E tudo isto porquê? Por causa de
uma derrota? A quinta na prova, a sexta da temporada, entre uma dúzia ou mais
de empates. Liderança? Nem pelo canudo de Braga a conseguem avistar! Receios
dos próprios adeptos e tentativa de branqueamento de uma exibição ultra
dependente da acção de um cigano que durou somente 45 minutos? Incapacidade de
reacção a uma desvantagem de somente um golo, com 40 minutos de tempo útil para
recuperar algo do jogo? Existem muitas incógnitas para justificar e compreender
o comportamento ignóbil da malta azul, mas fica a questão? Afinal quem são os
calimeros? Têm razão de queixa da arbitragem? Coloquem os olhos na arbitragem
da jornada anterior em Setubal e comparem. Impossível, nada tão mau pode ser
comparável com o que quer que seja! E o que fez a equipa do fcp em campo para
justificar outro resultado? Ficou algum adepto satisfeito com o produzido pela
sua equipa? E esta é uma pergunta apenas para os sãos de mente. Que bela
oportunidade para, em beleza e com graciosidade, demonstrarem superioridade
moral sobre os adversários! Tão simples quanto assumir a verdade: “sim, fomos
prejudicados, mas tínhamos a obrigação de ter realizado mais e melhor, e embora
o golo tenha sido obtido a partir de um inicio de jogada irregular, não
conseguiu a equipa uma única solução para contrariar essa situação, com muito
tempo para o fazer e com igualdade numérica. Somos diferentes e não vamos ser
calimeros e agarrar na arbitragem como desculpa para a pálida exibição da
equipa e total incapacidade técnica vinda do banco de suplentes. Como errar é
humano e só os estúpidos se desculpam com os árbitros como disse o nosso
presidente, registamos o erro mas não nos esconderemos atrás dele para
justificar a falta de empenho dos nossos atletas”. Era tão simples não era? Uma
bofetada de luva branca nos sportinguistas. Pois, mas somos todos portugueses
meus caros, e como bons portugueses que somos nunca assumimos erros próprios
nem damos valor aos demais, a culpa não morre solteira mas também não casamos
com ela! Se uns se queixam mais do que os outros é porque simplesmente têm mais
razões de queixa! Ou então gostam de se queixar mais, ou simplesmente
habituaram-se a queixar e já nem perdem tempo a distinguir o real do acessório.
Mas os menos queixinhas, habituados à papinha e como tal sem fominha, se lhes
tiram a colher desatam a choramingar. Que triste espectaculo. Como diria o
outro ambrósio do comunicado, que intolerável violência moral. Ide papar
hóstias…
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