Stewards. Mais uma estrangeirada importada para um termo que já cá tinhamos e ainda por cima com nome associado: Guarda Abel. Em 2010 criou-se uma novela com os stewards lampiões, que ressuscitaram práticas com mais de duas décadas de descanso. Foi um alvoroço, sobretudo para os de memória curta. No passado dia 23 qual não foi o meu espanto quando vejo a nova versão do Guarda Abel em acção: menos grotesco na figura, com uma melhor dentição e com aparência de apreciador de ginásio clandestino. E que fez este upgrade de Abel? Simplesmente empurrou e insultou um agende de autoridade do País. Ou pelo menos assim pareceu, a menos que o Carnaval tenha sido antecipado uma semana e aquele tipo de farda fosse um mané disfarçado. Para bem das forças policiais da minha cidade e das que zelam pela segurança e bem estar de 99% dos portugueses deste País, espero que fosse mesmo um mané. A falta de coragem exibida perante tamanha falta de respeito à autoridade não pode ser edificante, nem para o senhor em causa, nem para a colectividade que representa. Porque é muito fácil bater em crianças, idosos e mulheres inglesas, como todos vimos à anos atrás, aquando da recepção ao Manchester United. Uma vergonha para a policia portuense! E agora, seus cobardes? Todos vimos, quando vão apanhar o jagunço e prendê-lo? Isto é a policia do Porto, o braço da justiça do Norte, a mesma que iliba escutas e faz chamadas para colocar em fuga criminosos para Compostela! Vergonha.
Obviamente que todo este circo dispersou a atenção do essencial: quem foram os ratos que afinal fugiram? Dois têm rosto e nome: Lucho Gonzalez, que trocou muito dinheiro de França e agora foi-se por dinheiro, pelo penultimo classificado de uma qualquer liga de um oasis no deserto, e Angelino Ferreira, o ultimo dos rostos de alguma decência e honestidade nos corredores da SAD portista. Alguém sabe os motivos de ambas as fugas? O que eu sei, o que eu vi, foi claro: a múmia desnorteada, querendo agredir um reporter que teve a ousadia de considerar pertinente a questão óbvia da noite: após Paulo Fonseca colocar o lugar à disposição, era ou não ainda o treinador do clube. Ena, ena, o tipo realmente merecia um tiro nos cornos por ter feito uma questão destas. Façam como ao Bexiga, um enxerto de porrada por ousar pensar pela própria cabeça!
Tudo somado temos um Porto a tomar Xanax. E em Frankfurt no momento em que escrevo estas linhas. É o principio do fim para o velho Rasputin azul? A minha aposta diz o que penso: não! Mas preferia obviamente que o principio do fim fosse com o ratão ao leme do navio e não já a jogar damas com o diabo. A ver vamos...
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