O Brasil está na moda. E dinheiro parece ser coisa que não falta. Até fica a ideia que descobriram petróleo. Bem, por acaso até descobriram. Vem aí Mundial de futebol, Jogos Olímpicos, se já era Carnaval durante seis meses em terras de Vera Cruz, nos próximos dois anos prevêem-se 24 meses de festa. Só é pena, para eles claro está, que idolatrando futebol como idolatram, tenham um campeonato tão reles. Mas tão reles que até a BenficaTv não se importou de perder os direitos que tinha sobre o Brasileirão.
Gostos não se discutem, é certo, mas contra factos também não pode haver grandes argumentos. Foram recentemente nomeados para a equipa do ano do Brasileirão, dois jogadores que não deixaram saudades no futebol português. Quer Elias no Sporting, quer Walter no FC Porto chegaram a Portugal com missões muito claras: o médio seria o maestro da equipa leonina, e o avançado seria o ponta de lança que a formação portista tanto ambicionava desde a saída de Falcao e o flop de Kleber.
Do que se recordam todos? De um médio lento, apático, perito em passes lateralizados, com o claro intuito de se desresponsabilizar do papel para o qual foi contratado, e pelo qual era muitissimo bem pago! E de um avançado ainda mais lento (nunca um apelido - bigorna - fez tanto sentido!), pesado, e com cheiro para falhar golos. Tudo somado, dois erros de casting!
É certo que existem jogadores que fazem magníficas progressões na carreira, entre muitos nomes de jogadores que começaram por prometer, desiludiram, e conseguiram retomar o rumo prometido, ficam por exemplo os nomes de Thiago Silva e Danny. Mas não é o caso dos mencionados no topo do post. Estes dois destacam-se no Brasil pelo simples facto da competição ser futebol de praia jogado em relvado onde, como disse um dia um comentador relativamente a Maradona e aos seus últimos anos como jogador, só se joga em 3 velocidades: devagar, parado e estacionado! E a esse ritmo, não duvido do valor de Elias. Já o Walter, continuo sem perceber como se destacou perante tantos avançados famosos, se calhar porque a maior parte deles tinham competições sul americanas de clubes para disputar e jogos da selecção para efectuar. Seja como for, e olhando para o ataque do FCP, é dificil dizer que o bigorna não faria melhor que os suplentes de Jackson. Agora Elias, não obrigado!
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