O combate continua, após a sova do primeiro round do passado domingo, os lampiões ouvem hoje a campaínha para o recomeço do combate. Se já estão meio cambaleantes e com um olho à Belenenses (grande época, by the way) provavelmente mais logo já não se levantam do tapete. Mas espero que fiquem somente com o outro olho a condizer, afinal eu no boxe aprecio sobretudo o inicio de cada round para ver as meninas das tabuletas... e ainda temos o Guimarães, que já merece uma Taça de Portugal, quanto mais não seja para manter um cv nacional superior aos espanholitos seus vizinhos.
Não conheço o Chelsea somente com a ida de Mourinho para o clube em 2004. Nem eu, nem seguramente nenhum dos habitués aqui do blog. Recordo-me do tempo pré Abramovich, quando um tal de Ken Bates adquiriu o clube e transformou-o num clube pretendente ao titulo inglês, com contratações sonantes como Rudd Gullit, Gianluca Vialli e o pequeno genial Gianfranco Zola. Fui adepto desse equipa, que retomou o Chelsea no trilho do sucesso e reduziu substancialmente diferenças para Manchester United e Arsenal. Quando Mourinho chegou ao clube, o mesmo estava mais do que destinado ao sucesso. Era inevitável. Até o Vitor Pereira teria ganho! Como tenho essa memória sempre dei de barato o que Mourinho fez, a construção do sucesso tinha sido iniciada quase uma década antes e concluída com os milhões do mafioso russo. Com os anos de Mourinho passei a ignorar o clube e voltei a apoia-lo com a sua saída, somente para provar aos mourinhistas deste blog que o clube continuaria a ganhar sem o pequeno mouro. E assim foi.
Para esta noite nada me motiva para apoiar o Chelsea. Se o seu adversário fosse o Fenerbahce, seria pelos turcos indiscutivelmente. Aliás, sejamos claros, só dois clubes me fariam torcer pelos ingleses. Nem mais, Porto e Benfica. E assim sendo, com muita satisfação, lá estarei logo a apoiar a torre de babel londrina contra os lampiões, sem tarjas, e igualmente sem cinismo nem hipocrisia.
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