Foi a jornada dos empatas, muito embora, até pela quadra, possamos ser mais simpáticos e falar do Natal dos pequeninos! Foi uma boda aos pobres, até deu para alguns árbitros se mascararem de Pai Natal e distribuírem presentes!
Comecemos pela arraia-miúda. O Leixões, pese o excelente campeonato que tem vindo a realizar, começa a meter água. É evidente que ninguém, nem mesmo os leixonenses mais sonhadores, acreditam na possibilidade da equipa de Matosinhos permanecer nos três primeiros lugares da classificação, quanto mais lutar pelo título! Mas, pela campanha realizada, também não era expectável que vacilassem contra os mais fracos, sobretudo em pleno estádio do Mar. Por outro lado, o empate tem a sua lógica, os rapazes começam a sentir a pressão das altas altitudes classificativas e, sem apoios arbitrais idênticos aos que auxiliaram os maiores na época passada, temo pelo futuro leixonense, até porque os rivais madeirenses e bracarense parecem-me com capacidades para os ultrapassar. No entanto, acabe o campeonato como acabar, o Leixões já não se livra de sensação da prova.
Em Braga mora uma dupla teoricamente invencível: o presidente Salvador e o treinador Jesus. Só que as aparências enganam! Nem um salva o que quer que seja nem o outro faz milagres, a não ser no constante assassínio da língua portuguesa. Muito elogiada a campanha europeia bracarense, mas sejamos realistas: de todas as vitórias, as únicas que realmente foram merecedoras de crédito foram obtidas frente a Portsmouth e Heereveen! As eliminações prematuras das taças nacionais e um fraco início de campeonato não disfarçam o sub rendimento de uma equipa que muito prometia! Esta é a realidade actual. O que também é realidade é o facto de, com a vitória frente ao Rio Ave, o Braga ter beneficiado dos empates das cinco equipas que a precedem da liderança da prova, mantendo-se deste modo na luta pelos lugares cimeiros. E, uma vez que se aproxima uma dupla jornada frente a Benfica e Porto, veremos o que vale realmente este Braga. Espero que mais do que tem demonstrado, até para manter o campeonato interessante.
Tempo ainda para elogiar Jaime Pacheco, treinador habituado a lidar com crises e a mostrar trabalho em pouco tempo. Um treinador apelidado de bronco por muitos mas que, como poucos, percebe do oficio. Desde o Boavistão de 2001 que Jaime Pacheco não tem ao seu dispor um conjunto de jogadores com os mínimos de qualidade para tentar nova gracinha. Entretanto cepos como Peseiro, Couceiro e Chalana já andaram pelos grandes. Só mesmo em Portugal…
Vamos agora aos pratos principais. Comecemos com um prato leve, o Sporting vs. Académica, para não entrar logo a matar com uma tremenda indigestão. Este Sporting revela deficiências, seja na falta de laterais com qualidade, de um trinco raçudo e de um número 10 que saiba pautar os ritmos de jogo, mas revela sobretudo tremenda falta de atitude. Se é verdade que, embora tenha perdido com Benfica e Porto, se mantenha colado a eles (demonstrando, mais uma vez, que não é nesses jogos que se ganham campeonatos), não é menos verdade que defrontar uma Académica pouco mais que inofensiva (um golo fora de Coimbra em toda a época!) implica a conquista dos três pontos, dê por onde der! É um facto que o Sporting teve oportunidades em número suficiente para golear, que Peskovic fez a exibição da vida dele, mas ainda assim fica a nítida sensação que uma primeira parte com a entrega e determinação da segunda parte teria bastado para que o objectivo fosse cumprido. O pior é que esta falta de atitude tem sido imagem de marca da equipa o que não augura nada de bom. Para piorar ainda aparece, vindo de uma qualquer tasca lampiã, o avô cantigas António Veloso! Já passaram oito anos mas a memória deste individuo não deveria ser assim tão curta, não foi assim à tanto tempo que o seu filho, o obeso (é ver as fotos do puto de 13 anos) Miguel Veloso foi corrido a biqueiro e pontapé do seu Benfica! Não fosse o Sporting e a sua Academia e o Miguelito andava agora a tirar algum curso de cabeleireiro, juntamente com meia dúzia de gayolas! É muito bonito o respeitinho e o agradecimento. A ver se esta merda não se repete!
Viajando de Alvalade (dos 27 mil espectadores) para o Dragão (dos 37 mil espectadores). Ao que parece só 2/3 do estádio é que tinha gente. Gostava de perguntar que coreografia se faz com 2/3 de espectadores, num estádio de tricampeões. O autor, que percebe de coreografias, provavelmente não se importará de me explicar o motivo para 15 mil lugares ficarem azulados durante todo o jogo. Adiante, o jogo sobretudo a primeira parte, foi uma cópia de Alvalade, novamente a equipa cuja obrigação era ganhar deixou correr o tempo, ciente que o golo acabaria por chegar. Por acaso não chegou para o Marítimo por tremenda infelicidade e alguma falta de jeito, em jogadas mal finalizadas dentro da área portista. O intervalo chegava com um empate inteiramente justo. Para a segunda parte diferentes expectativas: para os portistas, os golos de uma vitória/goleada mais do que esperada; para os rivais (sim, eu vi o jogo, ainda com azia de véspera, mas confiante em rir por último…) uma repetição da primeira metade. O que não esperava, e digo-o com toda a sinceridade, era tanta pulhice do árbitro! Em plena época Natalícia! Penalty de Rolando escandaloso, mão de Bruno Alves (cópia fiel de tantos penalties contra o Sporting, de Sá Pinto a Caneira!!), escandalosamente branqueada pelos comentadores, esquecendo que o desvio foi vital para a bola não ir parar aos pés de Djalma, que teria somente de encostar para a baliza deserta! Realmente assim mais vale encomendar as faixas. Haja vergonha! Haja decência! Haja honestidade! Haja respeito! E depois repetem até á exaustão o murro do Cardozo a Rolando! Branqueamento de um canal público? Porquê? Com que intenções? Basta! O Marítimo foi altamente prejudicado e até o Rei das bananas madeirense, que farta-se de elogiar o PC, ficou caladinho! Lá está, bandido não fala mal de bandido, que corja aqui vai! Mais um ponto para a campanha do treta-campeonato, como sportinguista dá-me vontade de rir quando leio e ouço portistas falarem em nojo. Devemos ter interpretações diferentes para as mesmas palavras e estados de espírito… e prefiro nem falar das agressões de Lisandro (este então nunca será expulso em Portugal? Ao menos o Bruto Alves já viu um vermelho na carreira...) e do Cebola para não azedar o natal de ninguém...
Para fim de festa a anedota que lidera o campeonato. O post já vai longo por isso vou directo ao assunto: este Benfica só levado ao colo como em 2005 é campeão! Corrijo: este Benfica só levado ao colo como em 2005 fica acima do 3º lugar! Que equipa tão medíocre meus caros, teria vergonha de “aquilo” liderar um campeonato de futebol em Moçambique, quanto mais em Portugal! O Nacional deu bailinho da Madeira até aos 70 minutos, faltando apenas um Coentrão para traduzir em golos tamanha superioridade. O excesso de confiança atraiçoou os nacionalistas, confiando que o golo era questão de tempo. Foi esse erro de julgamento que permitiu o Benfica virar o jogo a seu favor, acabando o jogo com boas (as únicas!) oportunidades de o ganhar. O empate final serve somente para penalizar o Nacional, o Benfica ganhou um ponto sem saber ler nem escrever.
A arbitragem, mesmo nesta quadra, não consegue portar-se decentemente. Em Alvalade, o Cosme armou-se em Robin dos Bosques. Messi, com o aplauso de toda a crítica nacional (que condenaram a passividade da defesa leonina), marcou em Alvalade um golo idêntico ao anulado pelo Cosme. Já li idiotices do Paraty (quem mais!) afirmando que o lance não é igual, porque não foi cometido no mesmo local! Que merece um tipo destes? Uma carga de lenha de lhe partir as costelas? Que façam o favor de rever o golo e verifiquem o mesmo que todos os sportinguistas: o lance é cópia chapada! Realmente não é a mesma latitude e longitude, mas deixemo-nos de tangas: Cosme foi ladrão, permitindo inclusive todo o anti jogo a Peskovic! Não, o Sporting não empatou por culpa exclusiva dele, mas é mais um manhoso a caminho de ser internacional, não tenho dúvidas.
No Dragão Duarte Gomes, assobiadíssimo pelos ignorantes habituais que se deslocam ao estádio (começo a perceber como um miúdo vai para portista… oh pai, o que é o fora de jogo? Oh pai o que é um atraso para o GR? oh pai, blá blá blá… Oh pai, não percebo as regras do futebol, acho que sou portista!) conseguiu fazer uma arbitragem a roçar o anedótico, com os tais 2 penalties a favor dos madeirenses a passar em claro, para não esquecer as agressões que provocaram mais uma famosa noite de terror no famoso Túnel das Antas! Não há nada no relatório? O árbitro não viu nada? E eis que o circo chega à cidade…
Na luz Pedro Henriques, provavelmente o único arbitro que não me dá vontade de cuspir em cima, passou 90 minutos a errar a favor do Benfica (e do Porto, uma vez que o Nene e o Alonso, os melhores jogadores da equipa, não defrontam o Porto…), conseguindo manter em campo Katsouranis que distribuiu fruta suficiente para 4 cartões amarelos! Já em período de descontos, o caso! E, meus amigos, este é um caso que, espero estar enganado, será bandeira clubística, tal qual o famoso caso de 2004/05, o tal da bola entra/não entra na baliza de Baia! À custa de um lance tudo foi perdoado daí em diante, dando origem ao campeonato mais safado da história do futebol português, nem PC nos seus trinta anos de gatunagem foi capaz de conquistar uma prova com tão elevados níveis de filha-da-putice. A choradeira, pelo que constatei, já começou, a bíblia já encomendou a crucificação do árbitro, a Amélia até foi expulsa para aumentar o coro dos indignados, enfim, num jogo em que ficou patente a falta de nível de um líder anedótico… o que sobra são críticas à arbitragem, camufladas em futuros favores, assim mesmo, no plural! O que se pode pensar quando o clube assume processar o árbitro, assim sem mais nem menos. Realmente ser sportinguista não é fácil num País de trafulhas.
Um tal de arrebumbas colocou 440 comentarios neste post unicamente a dizer, e passo a citar:
"Vígaros!
LOLOL
Mais uma vez a lidar com Viscondes falidos cujo passivo ascende a um número record! Estão quase a ser apanhados pelo Guimarães em assistências nos estádios a contar para o campeonato!
Ahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahhahahahahahahahahahahahaha"
Eu até ia fazer muitos comentarios acerca disto, mas fico-me por aqui, ele como tipico benfiquista vai acabar por morrer afogado na sua própria espuma!!!! Força arrebumbas, pareces o barbas!!!! Bem, vou continuar a rir-me de ti...
Pirata desculpa acrescentar isto no teu post...
O autor
Pinto da Costa está de parabéns. O presidente do FC Porto comemora hoje 71 anos, mais de 26 dos quais à frente dos destinos do clube. Presidente e instituição confundem-se no último quarto de século, e, no capítulo dos melhores presentes que foi desembrulhando ao longo dos mandatos, destacam-se as várias obras a que tem estado associado. A próxima, prevista para ser inaugurada no dia em que completar 27 anos de presidência, em Abril de 2009, tem crescido, mesmo ao lado do irmão mais velho, a olhos vistos: o Dragão Caixa, o novo pavilhão do clube, um dos objectivos que incluiu no programa da recandidatura para continuar à frente do FC Porto. Antes de cortar esta fita, Pinto da Costa, nascido às primeiras horas do dia 28 de Dezembro de 1937, numa casa burguesa de Cedofeita, já tem outra empreitada em mente: a edificação do museu do clube, que deixou de existir com a demolição do Estádio das Antas, palco que visitou no dia da sua inauguração, a 28 Maio de 1952, pela mão de um tio, Armando Pinto. Aí nasceu a grande paixão que tem pelo emblema azul e branco, do qual nunca mais de desligou. No ano seguinte, tornou-se sócio para em 1962 assumir a primeira função no clube: vogal da secção de hóquei em patins, a modalidade que mais aprecia a seguir ao futebol. Aí cheg
Fonte: Comunicação Social
