quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
Watts Zap!
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
domingo, 25 de fevereiro de 2007
Sonhos Desfeitos
É preciso ver que todos estes miudos foram escolhidos para a reportagem pelo enorme potencial que, na epoca em questão, possuiam. E, no caso de Edgar Marcelino, cuja carreira igualmente seguia, era um diamente em bruto. Curiosamente aparece na reportagem, no lar dos jogadores do Sporting, um puto a jogar PS, ao lado de Edgar: Cristiano Ronaldo. Não foi ele alvo do interesse do jornalista porque, verdade seja dita, Cristiano Ronaldo, 3 anos antes de saltar para a fama, era apenas um entre muitos, com talento mas sem algo que deixasse entender o sucesso vindouro, sobretudo de forma tão repentina. Já Edgar Marcelino era o lider natural dessa geração, dessa equipa de juvenis.
Actualmente Edgar joga no Chipre, depois de falhar em Penafiel e Guimarães, já sem ligação ao Sporting. Porque falham uns, previamente destinados ao sucesso, e singram outros? É aqui que entra em jogo o lado psicológico de cada um, seguramente. Mais do que habilidade, que até aos 17 anos é o factor de desequilibrio, é a vontade de vencer, o caracter, a forte personalidade, grande autoconfiança, que faz uns agarrar a sua oportunidade e outros desperdiça-la. Pior, como se observa na reportagem, é quando não se tem uma oportunidade sequer para desperdiçar. João Pimenta faz parte do plantel da Naval, João Tiago está no Fátima, Daniel Carvalho no Sanjoanense e Bruno Lemos, à epoca grande esperança das balizas axadrezadas, caiu nas tentações dos gangs juvenis e cumpre pena de prisão, após assalto à mão armada, praticado quando tinha poco mais de… 16 anos!
Edgar e João Pimenta jogaram com a estrela do Manchester United no centro de estágios do Sporting, há sete anos atrás; partilharam treinos, algumas brincadeiras. O sonho era o mesmo, mas só um deles o conseguiu. Mais de 90 por cento dos jovens que ingressam nos centros de estágio dos grandes clubes são dispensados quando chegam aos séniores. Preparar os miudos para uma vida extra futebol não é obrigação dos clubes que desejam somente craques a custo zero e que servem de bandeira para o orgulho da formação de cada clube, mas é triste ver reportagens como esta, e faz-nos questionar a justiça de separar crianças dos seus pais para, 5, 6, 7 anos depois, devolvê-los com carimbo de fracasso marcado na pele. É certo que para muitas familias o sucesso do seu filho pode ser o seu bilhete de lotaria para a saida de uma vida miserável, mas a que custo? Por quantos “Simão Sabrosa” de aldeias transmontanas que, com 11 anos veem viver para um lar em Lisboa e “Cristiano Ronaldo”, de um beco sem saida da Madeira que, com 13 anos aterram em Lisboa… e têm sucesso… fracassam outros?
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007
E o Coentrão???
Com a minha sede de informação corri até ao computador para ler os desenvolvimentos dessa bomba que caiu na primeira pagina deste jornal, e qual foi o meu espanto, que esse bomba de ontem foi completamente ignorada hoje!!!
Que jornalismo fraquinho que temos...se souberem noticias do Coentrão por favor digam qualquer coisa...Estou preocupado!!!
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007
Futebol clube do Porto Vs Chelsea a sério no jornal Record!!!!!
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007
FC PORTO vs GALAXIA DE ESTRELAS!!!
Momento inesquecível. Pressentia-se magia. O génio rodopiava no interior da lâmpada, uma cápsula que Diarra tentava apertar. Sem sucesso. Valiam-lhe as faltas, na ausência de melhores argumentos. Farto de falar sozinho, Quaresma explodiu. O passe de Meireles era açucarado e merecia requinte. Genial. Sublime. Lindo de morrer. Cínico. Petr Cech, o gigante da baliza visitante, quase fracturou a coluna ao tentar acompanhar a viagem do couro com o olhar. Quaresma já sorria, pronto a correr, certo de que teria de assinar mais um quadro inebriante. O ferro matou-lhe a obra.
EU VI O TREINADOR EX ARROGANTE A VIRAR-SE PÓ LADO E A DIZER: "E AGORA????? QUE POSSO EU FAZER????"
OBRIGADO QUARESMA!!!!!
A outra história deste desafio, principiou cedo. Com o F.C. Porto em 4x3x3 e o Chelsea em 4x4x2, com o campeão português instalado no meio-campo do adversário e o campeão inglês à espera que um tropeção alheio o forçasse a atacar. Num dos assomos iniciais, o Dragão explodiu. Postiga trabalhou bem na área, centrou atenções, forçou o corte desnorteado de um defesa, Raul Meireles encheu o pé e encaminhou a bola para um grande golo, num misto de audácia e certeza.
O Chelsea empatou de seguida, na primeira vez em que conseguiu ter a bola em seu poder na grande área de Helton. A igualdade evitou que a partida pudesse apresentar outras feições. Teria sido interessante ver o visitante a assumir a iniciativa, a apostar na coragem e a dispensar os espartilhos...
(www.fcporto.pt)
terça-feira, 20 de fevereiro de 2007
E porque hoje é Carnaval...
Será que eles irão cantar amanhã no balneário? Um palpite: o Quaresma passará totalmente ao lado das decisões do jogo. A ver vamos se Jesualdo tem um plano B para o sucesso uma vez que, se o Porto depender do talento do Quaresma para conseguir algo do jogo, Mourinho e os rapazes já podem cantar!
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007
O fim de semana desportivo!!!!!
Em mais um fim de semana desportivo, em que o Campeão Nacional de Futebol da Liga Bwin venceu e ultrapassou os fantasmas passados... Nada melhor do que a chapa 4 para calar as "bruxas más" que tentam a todo o custo arruinar com este clube!!!!
Uma salva de palmas à faxa dos Super Dragões!
CONTRA TUDO E CONTRA TODOS!!!
Na mata real, quem matou foi o Paços e colocou o Sporting mais longe do 1º Lugar. Liedson parece estar de volta à boa forma com um grande pormenor à ponta de lança!
Mas o Paços não quebrou e empatou o jogo num grande golo de Cristiano.
Resta saber se se vão aplicar assim no seu próximo jogo!!!??!!!
José Mota estarei atento!!!!!
Na Choupana o sistema mascarou-se na forma humana de Bruno!
As cotas de sócio... já estão pagas???????
E mais não digo...
O futebol é simples!
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007
TAÇA UEFA
Rogério Gonçalves esteve no Auditório do Estádio Municipal para a antevisão ao SCBraga x Parma. O treinador apresentou-se confiante e com pensamento positivo de vitória, falando em nome do plantel pois sabe que é também o que os jogadores pensam. Para esta partida, Rogério Gonçalves depara-se com algumas ausências.
A alteração do treinador dos italianos, ocorrida muito recentemente (saíu Pioli entrou Ranieri), pode implicar alterações relativamente às observações realizadas pela equipa técnica bracarense. No entanto, Rogério Gonçalves julga que o pouco tempo que Ranieri tem no comando técnico do Parma não lhe vai permitir alterações significativas. Ainda assim, o treinador disse que o SCBraga está preparado para qualquer eventualidade, até porque este é um plantel adulto e com maturidade suficiente para superar as adversidades.
Esperemos um estádio cheio com 100% de bracarenses e que se faça Taça Uefa no municipal de Braga.
terça-feira, 13 de fevereiro de 2007
Diz que é uma especie de relatorio....
domingo, 11 de fevereiro de 2007
Belas Localidades...
A Póvoa de Varzim é uma cidade de projecção nacional e internacional. De marcada feição cosmopolita, sempre soube receber e cativar os que a visitam. Muitos houve que ficaram seduzidos de tal forma que com ela decidiram partilhar a sua vida!
Orago
Nossa Senhora da Conceição
População
27.613 habitantes- 23.925 recenseados
Feiras
Às segundas-feiras de cada semana a Feira das Moninhas;
Feira da Louça (Festa da Nossa Senhora das Dores)
Artesanato
Camisolas Poveiras, Rendas de Bilros e Miniaturas de Barcos Poveiros
Gastronomia
Arroz de sardinha, caldeirada de peixe, pescada à Poveira, rabanadas à Poveira, e sardinhas assadas à Poveira
Festas e Romarias
Semana Santa
Nossa Senhora do Desterro (último domingo de Abril)
S. Pedro (29 de Junho)
Nossa Senhora da Assunção (15 de Agosto)
Nossa Senhora das Dores (16 de Setembro ou fim de semana próximo)
Actividades económicas
Serviços (comércio e turismo), pesca, indústrias (conserveira, cordoaria e têxtil) e construção civil.
Património cultural edificado
Pelourinho, edifício dos Paços do Concelho, Fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, Igreja das Dores, Igreja Matriz, Biblioteca Municipal e Museu Etnográfico e Igreja da Lapa.
Outros locais de interesse turístico
Praias, picadeiro, porto de pesca, Marina e o Casino.
O poveiro tem razões sobejas para se orgulhar do seu passado colectivo e dos pergaminhos milenares da sua terra. A indicação toponímica mais antiga que se lhe conhece data de 953 e está numa carta de venda do prédio rústico de Vila do Conde, onde se faz a confrontação deste, pelo lado norte, com Vila Euracini. A localização específica da sua área habitacional continua uma incógnita. Os vestígios arqueológicos até hoje descobertos na área urbana ( Alto de Martim Vaz e Rua da Junqueira ) datam do período lusitano-romano, anteriores, portanto, ao século X. Estas estruturas devem ter sido fundadas, após a dispersão castreja, por um magnate da vizinha cidade de Terroso. Para Viriato Barbosa esse personagem chamar-se-ia Euracini. O seu nome baptizou a área que dominava e dele deriva o topónimo Varzim. Em 1308, data da concessão do foral de D. Dinis, o povoado de Varzim pertencia à freguesia de Argivai e a sua posse estava, por sua vez, repartida entre fidalgos ( Varzim de Susão ) e terras do rei ( reguengo de Varzim de Susão ), dos quais não se conhecem os limites concretos. É a este reguengo, mais especificamente aos 54 chefes de família aí residentes, que D. Dinis concede carta de foral, mandando que fizessem uma "poboa" e estabelecendo uma administração rudimentar. Criou-se assim, dentro do quadro paroquial de Argivai, uma zona com autonomia administrativa própria.
Pouco depois, em 1312, o rei doou os direitos que estipulara para si, a seu filho bastardo Afonso Sanches e a sua mulher, D. Teresa Martins. Estes, por sua vez, em 1318, transferiram-nos para o convento de Vila do Conde, do qual eram os fundadores. As sucessivas queixas dos poveiros contra a jurisdição do mosteiro levaram D. Manuel I a conceder novo foral à Póvoa, em 1514, estabelecendo a sua autonomia juridiscional, o que veio a ter plena eficácia, em 1537, pela incorporação de Varzim à coroa e a sua anexação à comarca do Porto.
A "pobra" primitiva parece ter-se situado um pouco para o interior, a nascente, e foi a partir daí que se deu a sua expansão, logo nos primeiros tempos certamente para o poente, em direcção à praia, onde a gente do mar exercia as suas actividades e onde se encontravam sem dúvida as instalações próprias da sua indústria. No decurso do século XVI desenvolve-se um núcleo urbano na área que corresponde hoje às imediações da matriz, o qual passa a ser o centro municipal da vila, onde se agrupam as suas casas nobres e se erguem, nos fins do mesmo século, os seus Paços do Concelho. Por outro lado, no antigo lugar da Junqueira, funda-se, também por essa altura, a pequena capela de S. Roque, para o serviço da gente que, como dissemos, já então vivia por aquelas paragens. A vila entretanto prospera e alarga-se, e, no século XVIII, intensifica-se o povoamento da faixa litoral costeira, formando-se, sobre as areias que bordam a enseada, e em especial para o sul, um novo aglomerado que cresce rapidamente, e onde se instala a população piscatória.
Este progressivo crescimento económico e demográfico permitiu sustentar as aspirações de autonomia religiosa em relação a Argivai, o que aconteceu no início do século XVI e, ainda, suportar os custos de grandes construções, infra-estruturas públicas e religiosas de grande importância. Na projecção urbanística da Póvoa, o século XVIII foi decisivo! O grande mentor dessa reforma foi o corregedor D. Francisco de Almada e Mendonça. Coube-lhe dar cumprimento à Provisão Régia de D. Maria I, de 1791, que determinava várias obras de grande serventia: a abertura de uma ampla praça, onde se passariam a realizar os mercados e feiras; a construção do aqueduto que conduziria as águas de Coelheiro até à dita praça; um novo edifício dos Paços do Concelho e um paredão, na enseada, para uma pequena doca de abrigo. Com um prazo mais ou menos dilatado, todas estas deliberações foram cumpridas.
Surgiu assim a praça que se denomina do Almada, em honra do corregedor que tão bem defendeu os interesses poveiros. Verdadeira sala de visitas da cidade, vamos traçar, a partir daqui, um itinerário que nos leve aos seus recantos mais interessantes.
A Rua da Junqueira faz a ligação entre o centro cívico e a zona balnear, simbolizada pelo Passeio Alegre, onde desagua. O turismo, tradição secular da Póvoa, foi desenvolvendo as necessárias estruturas sempre perto do mar. O visitante tem ao seu dispor vários hotéis, o Monumental Casino - onde o jogo se alia à diversão - uma mão cheia de restaurantes, discotecas e cafés com animada vida nocturna, parques desportivos que cobrem um grande leque de modalidades, a praia e o mar, paisagem de eternas cambiantes de luz e cor. A ampla praia da Póvoa, de convidativos grãos de areia e um mar sussurrante rico em iodo, é o ponto de reunião para todas as classes sociais, todas as idades. Paralelo a ela e por uma extensão de cerca de 2 Km, estende-se um largo passeio - o Picadeiro -, local privilegiado de reunião, convívio e namorisco, capaz de seduzir por si só grande número de pessoas, embaladas por melodias que enchem o ar.
O mar está sempre presente na alma do poveiro; ele é a personagem central da cidade, que se estrutura em função da sua presença. Nele o poveiro encontra o seu sustento e o seu passatempo predilecto. Ora proporciona um olhar distraído e relaxante a quem somente o contempla ou se dedica à pesca desportiva; ora impele para a acção vigorosa exigida pelos desportos náuticos, aos quais, recentemente, se juntou o surf e os outros.
A sul do Passeio Alegre situa-se o Monumental casino e em frente o porto de pesca. Aqui, ao presenciar azáfama própria da " arte da pesca ", assiste-se a um espectáculo de cor e movimento duma classe social altamente especializada e que, apesar da homogeneidade dos " tempos modernos ", ainda mantém traços visíveis da tão forte identidade colectiva de outrora.
Desde os primórdios da nacionalidade que a baía natural da Póvoa de Varzim serviu de ponto de partida a embarcações que, com o decorrer dos tempos, o homem foi aperfeiçoando, de entre elas a Lancha poveira Esta embarcação, que possui grandes qualidades de robustez e navegabilidade, acompanhou e justificou o crescimento da actividade piscatória na Póvoa, que já nos séculos XVIII e XIX era uma das maiores praças de pescado do país. Daqui partiam os almocreves que distribuíam o peixe, sobretudo a sardinha, por todo o norte e interior do país.
Tal riqueza merecia ser protegida pelos poderes terrenos e divinos. Por isso, no século XVIII, duas grandes construções foram edificadas no quarteirão dos pescadores, ali, mesmo frente à baía; a fortaleza de Nossa Senhora da Conceição e a igreja da Lapa, onde se venera Nossa Senhora da Assunção, a padroeira da classe. As celebrações são a 15 de Agosto e realizadas com toda a pompa e circunstância pela Real Irmandade de Nossa Senhora da Assunção. Esta instituição religiosa foi, em tempos, uma verdadeira associação de classe.
Defendendo os direitos dos pescadores, mesmo quando, para isso, tinha que defrontar o poder autárquico. Para esta poderosa Irmandade cada barco contribuía com a " rede da Senhora ".
A concentração da classe piscatória, no actual " Bairro Sul ", resulta do aforamento realizado pela Câmara, no século XVIII, de todo esse vasto areal frente à enseada, desocupado na altura. Os profissionais que habitavam em diversas áreas da Póvoa ficaram, assim, concentrados numa área com grande acessibilidade para o mar. O novo bairro assume uma estrutura geométrica, dir-se-ia moderna, onde as principais ruas foram traçadas paralelamente ao mar, entrecortadas perpendicularmente por vielas que levam directamente ao oceano.
Aqui estabeleceram uma comunidade fechada ("Colmeia"), com hábitos e regras próprias, que sobreviveu até meados deste século. Testemunho dessa individualidade o uso das siglas ou marcas de família. Elas eram a "escrita" do pescador poveiro. Usadas como marca de propriedade em todos os objectos, testemunho de presença nos locais visitados, eram, sobretudo, símbolos de uma classe muito ciosa da sua cultura. Outro elemento externo que marca essa originalidade é o traje, de que a camisola poveira é a peça mais divulgada.
Regida por um grupo de anciãos - homens de respeito -, esta comunidade obedecia a regras próprias e tinha uma certa relutância pela justiça oficial. A todo o custo procurava resolver internamente as suas questões. Esse isolamento estendia-se à combinação conjugal. O membro da comunidade que casasse com alguém que não estivesse ligado à pesca (da Póvoa ou de outra comunidade piscatória), era rejeitado. Extremamente solidários, os órfãos e as viuvas tinham um estatuto especial que os protegia. Essa solidariedade era sentida também no mar! Um porto de abrigo era a principal aspiração do poveiro, mas este tardou em chegar. Foram muitos os dramas vividos à entrada da barra! Para obstar isso, em dias de mar alteroso, estabeleceu-se uma conduta que obrigava o primeiro barco a passar a barra a aguardar aí a entrada da próxima embarcação a fim de lhe prestar auxílio, caso a situação o exigisse. Só depois de passado o testemunho é que podia, enfim, dirigir-se para a praia, onde as mulheres os aguardavam entre suspiros de alívio pelos seus e olhares ansiosos pelos outros que ainda não tinham pisado terra firme. Foi esse destemor do perigo, porque a isso obriga a vivência diária com a incerteza da vida, que moldou homens abnegados. Heróis com letra grande, que foram para além do humanamente possível para resgatar as vidas dos seus companheiros. È o caso do Cego do Maio, do patrão Sérgio, do Patrão Lagoa e muito mais. Seguindo a Rua do Visconde de Azevedo estamos a entrar no coração da urbe antiga. As ruelas estreitas que aqui vêm desaguar são convidativas, asseadas e singelas. Seguem o traçado de séculos idos e mantêm o sóbrio ambiente da gente trabalhadora e simples.
Tão valentes quanto desprotegidos, é grande o apego às forças divinas por eles escolhidas como suas protectoras. É muito variado o leque de romarias às quais o poveiro considera ter obrigação de ir. Do conjunto destaca-se a romaria a Santo André, em A Ver-o-Mar, pois a este santo cabia a sagrada missão de resgatar as almas dos náufragos das profundezas oceânicas.
Outro protector importante é S. Pedro, fortemente festejado na noite de 28 para 29 de Junho. As celebrações estendem-se por vários dias e foram adoptadas como Festas da Cidade. A importância destas foi reforçada com a instituição do dia do santo como feriado municipal, em 1974. Na animação destes dias é muito importante a acção das diversas associações que, em cada "Bairro" preparam os tronos e as rusgas.
A actividade piscatória, e não só, sofreu crises graves. A solução encontrada foi, muitas vezes, a emigração. Assim se explica a existência de várias Casas de Poveiros espalhadas por vários continentes. Mesmo longe da terra natal, o poveiro é sempre orgulhoso da sua filiação. Muitos dos que emigraram granjearam riqueza e regressaram à Póvoa, tendo, alguns deles, consagrado à sua terra grande dedicação e fortuna.
Este é o quadro sucinto de uma pequena/grande cidade litoral onde a diversão, a cultura e o desporto, entendidos nas suas diferentes facetas e vocacionados para todos os escalões etários, são o testemunho de uma cidade moderna, dinâmica, empreendedora, onde se usufrui de boa qualidade de vida.
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007
O treinador...
Carlos Pereira
Data de nascimento: 23 de Fevereiro de 1949
Carreira como jogador: Sporting, Vitória de Setúbal, Estoril-Praia, Belenenses
Carreira como treinador: Alverca, Sporting (treinador das camadas jovens, treinador-adjunto, ups!! treinador principal)
A longa ligação entre Carlos Pereira e o Sporting remonta ao tempo em que o primeiro era ainda um adolescente, tendo ingressado no clube aos 13 anos de idade. Um defesa-esquerdo por natureza, Carlos Pereira viu-se forçado a deixar o Sporting para prosseguir a sua carreira sénior no Setúbal, no Estoril e no Belenenses, antes de ter decidido tornar-se treinador.
Pereira começou por orientar o Alverca na segunda divisão, mas as suas qualidades chamaram rapidamente a atenção de Carlos Queiroz, que promoveu o seu regresso ao Estádio José Alvalade em 1995, com o objectivo de supervisionar os escalões de formação. O destino voltou a colocar o Alverca no seu caminho, mas acabou mais uma vez por regressar ao Sporting, desta feita para desempenhar o cargo de treinador principal do adjunto Paulo Bento, (ou será ao contrário??) quando o antigo internacional português assumiu o comando técnico dos "leões" durante a época 2005/06.
O irmão de Carlos Pereira, Aurélio, também mantém uma longa ligação com o Sporting, tendo sido responsável pela formação de talentos como Luís Figo, Cristiano Ronaldo e Ricardo Quaresma.
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007
Humor Ardente
domingo, 4 de fevereiro de 2007
STOP AO LIDER!!!!!
Senão vejamos:
Onde está a justiça? Será que é igual para todos?
A conclusão:
Por falar em apitos...
Aqui fica a opinião destes senhores.
(Os mesmos que disseram que Quaresma foi bem expulso)
Jorge Coroado
No momento em que a bola vai ser cabeceada por Ricardo Costa, José Fonte faz um movimento com o braço direito, ficando a ideia, não devidamente clarificada, de ter jogado a bola com o membro superior, cometendo por isso grande penalidade.
Soares Dias
No momento em que a bola é cruzada e os jogadores tentam o cabeceamento, o jogador do Estrela vai com a mão acima da cabeça e toca nela. Ficou por assinalar uma grande penalidade.
Rosa Santos
José Fonte tira a bola da cabeça do jogador do FC Porto com a mão. Ficou por assinalar uma grande penalidade e por mostrar cartão amarelo ao jogador do Estrela.
António Rola
O jogador do Estrela, ao saltar com Ricardo Costa, joga a bola com a mão, pelo que houve motivo para assinalar grande penalidade. No entanto, este lance foi muito difícil de avaliar para o árbitro.
SENHOR JORGE DE SOUSA... TODOS OS PORTISTAS VIRAM!!!!!!
PORQU€ NAO CONS€GUIU V€€€€€R???????