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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Swiffer Duster - PARTE I


Caros amigos e colegas bloguistas,

Nada melhor como começo de época como uma história verdadeira que curiosamente nunca foi alvo de adaptação ao cinema ou alvo de um livro...! Como Picareto e a Quadrilha nunca deixam estes assuntos cair no esquecimento aqui fica a primeira parte de um artigo muito bem escrito que relata as aventuras e desventuras do presidente de um determinado clube que milita no primeiro escalão portugues.

espero que apreciem...!


A Polícia Judiciária possuía um dossiê sobre a actividade de tráfico de estupefacientes do Sr. Luís Vieira.
O Sr. Vieira demonstrava o seu receio às pessoas que lhe eram mais próximas na candidatura ao SL Benfica, pois dizia: “se eu lá chegar, vem logo à ribalta o esquema do pó nos pneus”. Nesta altura do negócio dos pneus apareceu um homem morto nas instalações da sua empresa.
Talvez o então titular do processo, um colega já aposentado, queira agora contar a história das ameaças que o Sr. Luís Vieira, acompanhado por um grupo de ciganos, efectuou à sua família numa esplanada em Stª Iria da Azóia.
Quando estes factos forem conhecidos talvez alguns responsáveis de transportadoras que efectuavam o transporte dos pneus queiram divulgar o que efectivamente transportavam. Também, poderá ser que os responsáveis da empresa de Braga que adquiriu esta empresa ao Sr. Luís Vieira divulguem a forma como foram burlados, pois os elementos contabilísticos da empresa foram previamente falsificados.

Em Julho de 1993 foi julgado e condenado no Tribunal da Boa-Hora pela prática de um crime de roubo.
Foi condenado a 20 meses de prisão.

No acórdão do 3.º Juízo Criminal de Lisboa, o Juiz-Presidente, Afonso Henrique Cabral Ferreira, refere com alguma ironia que “esta história é digna da sétima arte” e destaca que “o Sr. Luís Filipe Ferreira Vieira foi o único que não se declarou arrependido pelo crime cometido”. Afinal a “queda” para a sétima arte já é antiga...
O Homem que lhe deu a mão e a quem ele deve a fortuna que hoje diz ter, era um Director de uma Instituição Financeira, António Pedra Almeida Gomes, que, entretanto, se aposentou e, como já não era útil, foi “descartado”. Aliás isso é uma das suas práticas, serve-se das pessoas e depois abandona-as.

Enquanto Presidente do Alverca há muitas histórias, mas focaremos a relacionada com a adulteração de resultados nas últimas jornadas num ano em que o Alverca estava em risco de descer de divisão, mas salvou-se “empurrando” para a descida o Beira-Mar.
Estes factos deram origem a um inquérito no Departamento de Aveiro, pois os mesmos foram conhecidos, após aliciamento efectuado ao guarda-redes do Beira-Mar Palatsi.
Palatsi deu conhecimento ao então presidente Mano Nunes e deslocaram-se ambos ao Departamento da PJ em Aveiro. Apesar do inquérito ter sido distribuído ao elemento mais fanático pelo Benfica daquele Departamento o processo deu alguns “passitos”. Havia no inquérito informação que revelava haver resultados combinados nas últimas quatro jornadas. O Sr. Luís Vieira telefonou ao guarda-redes Palatsi dizendo-se director do clube que se deslocava a Aveiro na jornada seguinte. Esse clube era um dos três que lutava por um apuramento para a Taça UEFA. Quão habilidade maliciosa o homem tem...!
O referido jogo terminou empatado, sem aparentes casos. Todavia, os seus tentáculos tinham que se estender aos jogos onde o Alverca intervinha. Aí conseguiu, nalguns casos directamente, noutros por intervenção de outras pessoas os seus objectivos. Recordámos que um dos homens de quem se serviu foi do então presidente do Benfica, Sr. João Azevedo. Como é seu apanágio, quando já não lhe servia, esquecendo os serviços prestados, descartou-o, conseguindo mal chegou à presidência do Benfica a sua expulsão de sócio.

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