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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Mercado de transferências – Resumo Final!!

SL Benfica: A estranha estratégia de comprar para ceder

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Os campeões nacionais fecharam o mercado com um balanço positivo marginal de 1,6 milhões, entre aquisições e saídas, o mais baixo dos três grandes, com o custo médio por aquisição mais elevado (2,9 milhões por reforço).

O exercício académico de cálculo de resultados com base não no valor de transferência, mas sim no valor de mercado dos atletas transaccionados, coloca os “encarnados” também com um risco mais aprofundado (-22,8 milhões de euros), mas convém interpretar estes números à luz da juventude de diversas apostas significativas das “águias” (Cristante, Talisca são exemplos), casos em que é habitual pagar-se muito acima do valor de mercado actual. Samaris foge, no entanto, a esta lógica e será talvez o jogador de valor mais inflacionado e difícil de perceber, até à luz dos valores de mercado de jogadores oriundos do mercado grego e da mesma nacionalidade (ex: o avançado Mitroglou transferiu-se em Janeiro de 2014 do Olympiacos para o Fulham por 12 milhões).

O factor mais curioso que decorre da análise da actividade de mercado dos “encarnados” é, no entanto, o facto de novamente voltar a contratar para imediatamente ceder, por empréstimo (Luis Felipe, Candeias) ou mesmo venda (Djavan).

Sporting CP: O maior investimento das três últimas épocas.

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Numa análise meramente centrada na realidade leonina, o mercado “verde-e-branco” neste defeso representa o maior investimento dos três últimos defesos e mais do que a duplicação da aposta realizada em 2013/14, sinal de que os “leões” procuraram preparar-se para uma época mais exigente dentro das suas possibilidades.

O balanço é aliás positivo pois, independentemente do carácter compulsivo de alguns negócios, o Sporting acabou por realizar cerca de 24 milhões de euros em transferências, o que lhe vale um balanço líquido de cerca de 5,8 milhões, superior ao rival Benfica. O balanço versus valor de mercado é aceitável (-3,2 milhões) tendo em conta que também o Sporting apostou maioritariamente em jogadores nos quais acredita vir a obter uma valorização progressiva, talvez em prejuízo de um rendimento imediato, desportivo e financeiro. Apesar de tudo o reforço leonino mais sonante e potencialmente influente no curto prazo veio por empréstimo: Nani.

Os “leões” investiram em média 1,6 milhões de euros por reforço.

FC Porto: Afinal o “petróleo” estava escondido nas vendas e parcerias.

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Em virtude da sucessão de nomes sonantes e talvez pelo impacto daquela que será a compra mais desequilibrada dos “dragões” (11 milhões por 50% do passe de Adrián), a actividade do FC Porto neste mercado gerou comentários e dúvidas frequentes sobre a explicação para tamanha “saúde” portista neste defeso, operando uma revolução no plantel já aqui caracterizada previamente.

A análise dos números permite no entanto perceber que os “azuis-e-brancos” não deram um passo tão arriscado como vinha sendo questionado: mesmo investindo mais do que os dois rivais (43,3 milhões) o Porto realizou cerca de 62 milhões de euros, fechando o defeso com o balanço líquido mais saudável dos “três grandes” (18,5 milhões) e um balanço face ao valor de mercado bastante saudável face à valia de diversas das apostas feitas (-4,5 milhões de euros). Se a isto somarmos eventuais vendas posteriores de percentagens de passes, como já sucedeu com Brahimi (as chamadas “parcerias”, não contabilizadas nesta análise), os portistas terão certamente um balanço líquido ainda mais positivo.

Os “dragões” fecham o plantel com um custo médio por aquisição inferior aos “encarnados” (2,7 milhões de euros)

Portanto, fica aqui o resumo.

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Fonte:www.goalpoint.pt

1 comentário:

Mitico disse...

Fácil de entender!

Totalmente esclarecido!