Campeão Nacional vence Super Taça!!!!

Depois do título de campeão e da vitória na Taça de Portugal, o FC Porto conquistou este sábado, em Leiria, a 15ª SuperTaça Cândido de Oliveira, em 28 edições, ao derrotar o Vitória de Setúbal, por 3-0, com golos de Adriano, Anderson e Vieirinha na segunda parte.

No encontro que abriu a temporada futebolística portuguesa de 2006/07, e com Jesualdo Ferreira, o novo técnico dos "dragões", na bancada, o interino Rui Barros não mexeu no esquema habitualmente utilizado por Co Adriaanse e apostou no sistema de três centrais, entregando as alas a Alan e Ricardo Quaresma. Do lado sadino, Hélio Sousa não pôde contar com várias caras novas, mas colocou Lourenço de início, além do experiente central Hugo.

Tal como no encontro de Maio passado entre as duas equipas, quando marcou o único tento na final da Taça, o ponta-de-lança brasileiro Adriano voltou a ser decisivo. Aos 53 minutos, na sequência de um canto, o avançado aproveitou a cerimónia da defesa do Setúbal em afastar a bola da sua grande área para, num pontapé acrobático com o pé direito e de costas para a baliza de Marco Tábuas, fazer o golo que deu vantagem ao FC Porto.

Esperava-se a reacção ao tento sofrido por parte da equipa setubalense, mas a formação "verde-e-branca" nunca incomodou a baliza de Helton, pelo menos como o conseguira em algumas alturas da primeira parte. Ao invés, em duas desatenções da zona defensiva do Setúbal, os jovens Anderson e Vieirinha, este com um forte remate de pé direito à entrada da área, aproveitaram as facilidades para fazer o segundo e terceiro golos, aos 74 e 89 minutos.



VITOR BAÍA e a triste declaração do "homem do churrasco" que deu o quarto lugar a Portugal no Mundial:

“Se as pessoas falaram da possibilidade de eu ir à selecção não era para tirar o Ricardo. Acho isso tudo ridículo e lamento que tenha dito que não me conhece. Só me resta lamentar e dizer que as palavras ficam com quem as diz. Não entendo tanta animosidade, posso viver bem com o êxito do Ricardo, mas se calhar o contrário não acontece. Com todos os títulos que conquistei e quando se fala que ele não conhece alguém que ganhou tanta coisa, é difícil explicar.”,

”Na minha autobiografia não tive uma única palavra dirigida ao Ricardo, se calhar foi a indiferença que o chateou. Vibrei com as defesas dele no Mundial, como todos os portugueses. Teve muito mérito, mas depois é preciso sustentação mental para saber lidar com o êxito. Ou não se está preparado, ou aquilo é obra do acaso e depois julga-se o maior e começa a dizer disparates”, afirmou, antes de concluir: “Se calhar foi isso que aconteceu, se calhar nem o próprio Ricardo estava à espera que aquilo lhe acontecesse, tem a ver com a própria confiança que o jogador tem em si.”